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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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variações lineares, quadráticas e cúbicas. As integrais são calculadas por meio <strong>de</strong><br />

fórmulas <strong>de</strong> quadratura gaussiana. LACHAT (1975) também propôs a técnica <strong>de</strong> sub-<br />

regiões não só <strong>para</strong> análise <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínios não homogêneos, mas também <strong>para</strong> permitir<br />

que o sistema <strong>de</strong> equações resultante fosse <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> por blocos possibilitan<strong>do</strong> assim o<br />

emprego <strong>de</strong> algoritmos <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> equações mais eficientes.<br />

BREBBIA (1978b) introduziu a formulação das equações integrais<br />

empregan<strong>do</strong> a técnica <strong>do</strong>s resíduos pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s. A partir <strong>de</strong>sse ponto o méto<strong>do</strong> das<br />

equações integrais po<strong>de</strong>ria ser combina<strong>do</strong> a outras técnicas numéricas, tratan<strong>do</strong> ambas<br />

por meio da técnica <strong>do</strong>s resíduos pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> assim um equacionamento<br />

elegante bem como consistente. Deve-se também a BREBBIA (1978a, 1978b, 1984) o<br />

nome “Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>Elementos</strong> <strong>de</strong> <strong>Contorno</strong>” que a partir <strong>de</strong> então tornou-se corrente em<br />

<strong>de</strong>trimento ao então conheci<strong>do</strong> méto<strong>do</strong> das equações integrais.<br />

De posse da formulação em resíduos pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s e da abrangência em relação ao<br />

campo <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> contorno várias formulações foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidas envolven<strong>do</strong> problemas <strong>de</strong> placas, mecânica <strong>do</strong>s solos e das rochas, não<br />

linearida<strong>de</strong> física, mecânica da fratura, interação solo-estrutura entre outros.<br />

De forma a possibilitar a realização <strong>de</strong>sses tipos <strong>de</strong> análises o acoplamento com<br />

o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos finitos tornou-se <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia. Nessa junção a principal<br />

vantagem é que cada méto<strong>do</strong> é associa<strong>do</strong> à sub-estruturas on<strong>de</strong> proporciona resulta<strong>do</strong>s<br />

mais consistentes. Os primeiros a empregarem a combinação entre o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

elementos finitos e o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> contorno foram McDONALD &<br />

WEXLER (1972), os quais aplicaram a problemas relaciona<strong>do</strong>s a eletricida<strong>de</strong>. Já CHEN<br />

& MEI (1974) o fizeram <strong>para</strong> problemas <strong>de</strong> mecânica <strong>do</strong>s flui<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

elementos <strong>de</strong> contorno representava um meio infinito, o flui<strong>do</strong>. Em relação à engenharia<br />

estrutural ZIENKIEWICZ et. al (1977), SHAW & FALBY (1977) e OSIAS et. al<br />

(1977) foram os primeiros a analisarem sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>formáveis utilizan<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

elementos <strong>de</strong> contorno no contexto convencional <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos finitos.<br />

WEARING & BURSTOW (1994) aplicaram a junção <strong>de</strong>stes méto<strong>do</strong>s numéricos <strong>para</strong><br />

análise <strong>de</strong> problemas elastoplásticos e <strong>de</strong> mecânica da fratura elastoplástica<br />

convencional.<br />

No tocante as pesquisas <strong>de</strong>senvolvidas no “Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong><br />

Estruturas da Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> São Carlos” <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s alguns<br />

trabalhos que contribuíram substancialmente <strong>para</strong> a excelência <strong>do</strong> <strong>de</strong>partamento nessa<br />

área <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

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