21.08.2013 Views

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

consi<strong>de</strong>ravelmente maior. Isso faz com que sejam necessárias modificações na teoria<br />

original <strong>de</strong> forma a esta conseguir representar esses fenômenos.<br />

A proposição <strong>de</strong>ssas modificações <strong>de</strong>u origem aos mo<strong>de</strong>los coesivos os quais<br />

apresentam aproximações sobre o comportamento da zona <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> materiais com<br />

diferentes comportamentos estruturais. Por meio <strong>de</strong>sses mo<strong>de</strong>los a zona <strong>de</strong> processo é<br />

exposta a uma tensão, <strong>de</strong>nominada tensão coesiva, que ten<strong>de</strong> a fechar a fissura. A tensão<br />

coesiva, entretanto, atua somente em uma porção da extremida<strong>de</strong> da fissura <strong>de</strong>nominada<br />

<strong>de</strong> zona coesiva.<br />

O primeiro mo<strong>de</strong>lo coesivo proposto <strong>de</strong>ve-se a DUGDALE (1960) o qual aplica-<br />

se, principalmente, a materiais dúcteis. Segun<strong>do</strong> esse mo<strong>de</strong>lo a fissura real é substituída<br />

por uma fissura <strong>de</strong>nominada efetiva cujo comprimento é maior que o da fissura real<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao acréscimo no comprimento <strong>de</strong>corrente da presença <strong>de</strong> uma zona plástica, da,<br />

a frente da extremida<strong>de</strong> da fissura conforme ilustra a Fig. (3.6).<br />

Figura 3.6 Configuração <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> DUGDALE (1960).<br />

A extensão no comprimento da fissura, da, está sujeita a tensões <strong>de</strong> plastificação<br />

(tensões coesivas) constantes atuan<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> fechar as extremida<strong>de</strong>s da fissura. O<br />

comprimento da é tal que as tensões singulares na extremida<strong>de</strong> da fissura <strong>de</strong>saparecem e<br />

assim o fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão torna-se igual a zero.<br />

Outro mo<strong>de</strong>lo coesivo proposto é o <strong>de</strong> BARENBLATT (1962). Este mo<strong>de</strong>lo<br />

assume também que as tensões coesivas atuam em uma pequena região <strong>de</strong> dimensão c<br />

fazen<strong>do</strong> as faces da fissura fecharem-se suavemente, como mostra<strong>do</strong> na Fig. (3.7). As<br />

tensões coesivas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da abertura das faces da fissura, δ c . Quan<strong>do</strong> a abertura<br />

atinge um valor consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> crítico as tensões coesivas cessam e a propagação da<br />

fissura ocorre.<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

46

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!