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[Administração] Rodrigo Renno Administração Geral

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6. (FCC/TCE/GO/Desenv. org./2009) O brainstorming, ou tempestade cerebral, é uma técnica de trabalho em grupo na<br />

qual os participantes apresentam ideias de forma espontânea sobre um determinado problema, e, numa primeira<br />

etapa, é necessário enfatizar a qualidade das ideias e não a quantidade.<br />

A frase está incorreta, pois na primeira etapa do brainstorming o importante é buscar a<br />

quantidade das ideias, e não sua qualidade.<br />

Portanto, o conceito principal do brainstorming é criar um processo em que as pessoas sejam<br />

livres para emitir suas ideias, sem serem criticadas por isso, em um curto espaço de tempo. 11<br />

Entretanto, nem sempre isso acontece de maneira fácil. Existe uma alternativa que é derivada do<br />

brainstorming e que costuma funcionar bem: o brainwriting. Nessa ferramenta, as ideias não são<br />

passadas de modo oral, e sim através de papéis que são trocados entre a equipe, sem que as pessoas<br />

fiquem sabendo quem escreveu cada sugestão.<br />

Vamos imaginar uma situação. Você acabou de ser contratado para uma empresa e em seu<br />

primeiro mês de serviço é chamado para uma reunião com todos os seus chefes. Nessa reunião, é<br />

apresentado um problema e o diretor pede a opinião das pessoas presentes na sala.<br />

Por mais que tenha uma ideia que seja interessante, você vai pensar duas vezes antes de falar,<br />

não é mesmo? O medo de ser criticado ou ridicularizado será grande. Dessa maneira, muitas vezes<br />

o brainstorming não funciona por esse receio da crítica.<br />

Com o brainwriting, isso não ocorre. Como as sugestões são passadas de modo anônimo, as<br />

pessoas não ficam sabendo quem disse o que, facilitando a geração de ideias.<br />

15.6.2. Análise do Campo de Forças<br />

O conceito por trás dessa ferramenta é de que um comportamento qualquer é derivado do<br />

equilíbrio, ou não, de duas forças opostas. 12 Dessa maneira, para cada situação existiriam as forças<br />

propulsoras, que estimulariam aquele comportamento, e as forças restritivas, que se oporiam<br />

àquele comportamento.<br />

Vamos imaginar a situação de vocês. Para passar em um bom concurso, é necessário muito<br />

esforço, não é mesmo? Dessa forma, todos vocês devem ter encontrado forças propulsoras e<br />

restritivas em suas jornadas de concurseiros.<br />

Se você tem uma namorada (ou namorado) que é compreensiva e lhe dá força em seu momento<br />

de estudo, ela é uma força propulsora. Já aquele amigo que te liga toda hora para tomar uma<br />

cerveja é uma força restritiva ao seu esforço de preparação, não é verdade?<br />

O que Lewin disse, então, é que se uma força for maior do que a outra, inuenciará o<br />

comportamento nessa direção. Portanto, em uma empresa, utilizamos essa ferramenta para<br />

entender quais são os fatores favoráveis e quais são contrários a qualquer decisão que necessitamos<br />

tomar.<br />

Dessa maneira, não só entendemos quais são as forças que operam em uma situação como<br />

facilitamos o trabalho de superar as resistências das pessoas ou grupos contrários. 13

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