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[Administração] Rodrigo Renno Administração Geral

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de estratégias genéricas – custo, diferenciação e foco). Uma organização deveria escolher uma<br />

estratégia de modo que ocupasse um posicionamento que pudesse ser defendido de seus<br />

concorrentes.<br />

Assim, cada organização deveria escolher a estratégia que melhor se adapte às suas capacidades –<br />

utilizando-se a própria análise SWOT e o modelo das cinco forças competitivas. 19<br />

De certa forma, essa escola não renega as premissas das duas anteriores, mas se preocupa mais<br />

em entender a importância de cada estratégia, em vez de focar no processo de formulação das<br />

estratégias. A seguir, podemos ver um resumo das três escolas:<br />

Design Planejamento Posicionamento<br />

Processo de concepção pelo<br />

chefe máximo.<br />

Simples e informal.<br />

Processo formal e detalhado – com<br />

etapas e checklists.<br />

Responsabilidade do CEO – na prática<br />

dos planejadores.<br />

Processo analítico das forças do mercado<br />

e estratégias válidas.<br />

Posições devem poder ser defendidas.<br />

Figura 3.9 – Escolas do planejamento – prescritivas<br />

As próximas escolas que veremos estão no grupo das escolas descritivas – que se preocupam<br />

com o processo de formulação da estratégia como ele realmente ocorre.<br />

A primeira que veremos é a escola empreendedora. Aqui, o processo de planejamento é visto<br />

como resultado de uma visão de longo prazo do principal executivo, ou seja, toda a estratégia<br />

deriva de um processo visionário desse indivíduo!<br />

Dessa forma, é um processo baseado nas experiências anteriores, vivências e pontos de vista desse<br />

executivo. Assim, é baseado na intuição e análise pessoal das capacidades e do destino que essa<br />

organização deve almejar.<br />

Com isso, o planejamento deve ser controlado e comunicado pelo chefe máximo, e toda a<br />

estratégia deve ser revisada constantemente por esse executivo.<br />

Já a escola cognitiva se baseia nos processos mentais necessários ao processo de formulação da<br />

estratégia. Assim, não basta a preocupação com o que é necessário “saber” para que um indivíduo<br />

possa ser um estrategista – há de se preocupar com o modo como esses conhecimentos são<br />

“construídos” dentro da mente dos planejadores.<br />

Essa escola é bastante nova e ainda está se desenvolvendo, mas se mostra bastante promissora.<br />

Entretanto, ainda não trouxe muitas soluções, apenas uma melhor compreensão das diculdades e<br />

distorções que temos ao analisar os dados e informações e montar os conceitos e esquemas em<br />

nossa mente.<br />

Um das escolas mais interessantes é a do aprendizado. Nessa escola, pensamento é de que o<br />

processo de montagem da estratégia não depende de um só indivíduo – o chefe. Isso ocorre pois se<br />

acredita que a realidade é muito complexa para que somente uma pessoa possa “dominar” todos os<br />

dados necessários.

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