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Anais DCIMA Final-1

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Página 145<br />

textos que tratava de alguma forma sobre Botânica e que faziam alusão à planta ou partes de plantas.<br />

Seguidamente, todos os textos encontrados foram tabelados e categorizados sobre qual temática se tratava<br />

dentro da Botânica, por se tratar de uma área muito grande, a partir da tabulação dos dados foi possível inferir<br />

subtemas aos quais os textos se tratavam como: morfologia, genética de plantas, relação das plantas com outros<br />

animais, fisiologia vegetal, e com isso foi visualizar a frequência que os subtemas que eram publicados ao<br />

longo dos anos, o que tornou possível a escolha de um subtema.<br />

Em um segundo momento ocorreu às análises dos textos selecionados por meio das maiores<br />

frequências dos subtemas encontrados por meio da publicação nos textos. Então, ocorreu a identificação da<br />

presença das figuras de linguagens nos textos, quanto a analogias e a metáforas sendo contabilizadas quantas<br />

vezes apareciam ao longo dos 25 textos e se elas se repetiam no mesmo texto. Além disso, também foi<br />

verificado qual o sentido e compreensão que as figuras de linguagens davam aos termos científicos ao longo<br />

de suas explicações.<br />

3. Análises e discussão<br />

O uso das figuras de linguagem em textos de Divulgação de Científica podem promover a aproximação<br />

do leitor com a ciência, logo permite ao leitor um reconhecimento do tema que vai ser tratado. Ainda<br />

possibilitam aos textos características inerentes a Divulgação Científica e podem proporcionar uma facilitação<br />

de termos complexos científicos para o cotidiano do leitor, o que causa uma compreensão acerca dos termos<br />

científicos.<br />

Quanto aos vinte e cinco textos analisados neles puderam ser encontradas metáforas e analogias na<br />

composição de vinte textos. Observou-se que o uso de analogias foi menos frequente aparecendo apenas em<br />

quatro textos distintos, as analogias utilizadas traziam informações sobre termos que abstratos ou complexos,<br />

e buscam fazer comparações com elementos do cotidiano, geralmente davam condições para compressão do<br />

funcionamento do análogo ou sua estrutura, facilitando o entendimento do mesmo. Embora as analogias sejam<br />

comumente usadas na instrução, pouco se sabe para quem e em que condições elas são mais benéficas é<br />

importante que durante a composição de uma analogia pelo menos um dos elementos esteja dentro do<br />

conhecimento prévio do aluno (CURTIS; REIGELUTH, 1984).<br />

No texto 3 “Por que não podemos comer grama como outros animais? ” A autora ao tentar explicar<br />

o porquê o intestino humano não conseguir degradar a celulose presente na grama, faz uma comparação<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

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