Anais DCIMA Final-1

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interesses político-econômicos na pesquisa científica, dentre tantos outros
assuntos de relevância para a formação cultural e científica do cidadão.
(JACOBUCCI, 2008, p. 64).
Hoje sabe-se, que esses espaços apresentam um público diversificado, por isso são desenvolvidas
atividades variadas que possibilitam a apresentações de conceitos científicos e atividades que desenvolvam o
senso crítico.
Os museus de ciências têm sido cada vez mais consagrados como locais
fundamentais para o desenvolvimento da educação não formal em ciências e
atividades educativas desenvolvidas nesses espaços são de diferentes naturezas
(MARANDINO 2002, p.187).
O Centro Internacional de Museus caracteriza esses espaços como instituições permanentes, sem fins
lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva,
investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da
sociedade. Inclui-se nesta definição os sítios e monumentos naturais (arqueológicos e etnográficos), as
instituições que conservam coleções e exibem exemplares vivos de vegetais e animais (jardins botânicos e
zoológicos), os centros de ciência e planetários, os institutos de conservação e galerias de exposição, entre
outros.
As instituições que conservam coleções e exibem exemplares vivos de vegetais e animais, como os
parques e jardins botânicos, são caracterizadas por possibilitar aos professores e alunos de educação básica
maior contato com atividades de divulgação científica, além de contribuírem no processo de ensinoaprendizagem
desses alunos. Queiros (2014) salienta que esses ambientes são propícios, pois os professores
podem utilizar diversos recursos para proporcionar a aprendizagem e reflexão dos conteúdos abordados em
sala de aula, uma vez que os jardins botânicos apresentam uma diversidade de recursos naturais e fenômenos
que podem ser explorados em sua totalidade, fazendo com que os estudantes relacionem os conteúdos com os
fenômenos visualizados.
As ações em parques botânicos devem fazer uso dessas especificidades, utilizando-as como elementos
construtores de diálogo que evoquem aspectos relacionados ao conhecimento científico (CERATI 2014, p.
74).
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