Anais DCIMA Final-1

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Em síntese, a partir da análise do Hodotopônimo Forquilha, podemos perceber que os arquétipos
toponímicos, como elementos constitutivos do signo toponímico, podem evidenciar um vínculo estreito entre
ele e seu referente, traduzindo assim a espontaneidade do denominador no ato da nomeação de elementos de
sua realidade.
4. Considerações finais
A partir da análise dos 8 topônimos que figuram no segundo século de São Luís, encontramos 03 de
natureza física e 05 de natureza antropocultural. Isso evidencia que o nomeador memorizou em 37% a presença
dos elementos que se referem aos aspectos naturais e físicos da terra conquistada, como a posição e a forma
do terreno para construção de fortes e instalação de faróis (Ponta do Farol), a hidrografia (Anil) e,
provavelmente, um mineral (Diamante). Evidencia também, que o nomeador memorizou, na parcela dos 63%
dos nomes de lugares de natureza antropocultural, a implantação e manutenção da religião Católica,
representada pelo hagiológico romano (Madre Deus, São Marcos), influência da etnia indígena nativa, na
hidrografia (Apicum, Maiobinha) e a expansão do domínio lusitano no território do Maranhão a partir do
Antigo Caminho Grande (Forquilha).
Referências
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linguística computacional. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BORDONI, Orlando. A Língua Tupi na Geografia do Brasil. – Dicionário. São Paulo: BANESTADO/Pontes
Editores, n/d.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 3ª ed. São
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CURVELO, Heloísa Reis. Topônimos Maranhenses: testemunhos de um passado ainda presente. 2009. 347f.
Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Ceará, 2009.
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DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. Atlas Toponímico do Brasil: teoria e prática II. In: Revista Trama,
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_____. A motivação toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Edições do Arquivo do Estado, 1990.
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