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Anais DCIMA Final-1

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Página 217<br />

Seguindo, então, a análise de gêneros, de observar a estrutura composicional da monografia, de realizar<br />

estudo sobre a intertextualidade, ou seja, a intergenericidade e de verificar a sua importância na construção de<br />

sentidos do gênero, utilizou-se concepções de Marcuschi (2008), de Koch (2012), Bazerman (2015).<br />

Falar de intertextualidade é falar de mecanismos de construção de sentidos dos textos, presente nos<br />

gêneros textuais como um todo. Seria aquele lugar de determinada prática social, em que se refere<br />

(MAINGUENEAU 1997, p.75), que se apresentam gêneros que participam de outras esferas de comunicação,<br />

e que também contribuem para o efeito a que se destinam.<br />

Esse mesmo viés, está a intergenerecidade ou intertextualidade (inter)genérica, denominada por<br />

(MARCUSCHI,2008,P.166) de configuração híbrida, denominando a intergenericidade como gênero que<br />

exerce a função de outro. Confirmando a maleabilidade que dá aos gêneros a competência de adaptação e<br />

ausência de rigidez.<br />

Diante da questão da intergenericidade dentro da monografia há vários gêneros que a integram, ou<br />

seja, considerando que as atuações deles são responsáveis pela construção dos sentidos dos textos, e de sua<br />

ação de comunicar ao público. Reconhecer a existência da intertextualidade intergenérica como um excelente<br />

recurso para construção dos sentidos dos textos vai possibilitar uma capacidade de inovar e transformar textos<br />

em qualquer sistema de atividade.<br />

Assim, o texto como projeção de atividade pessoal, que realiza ações para um determinado fim,<br />

contendo discurso, ou melhor, a própria linguagem no cotidiano possibilita uma leitura de imagens, sons e<br />

sinais para determinados propósitos, sem limitar-se assim, com seus padrões, que irão dá pistas por meio da<br />

linguagem expressa por ideias que lembra determinado gênero.<br />

Conforme (KOCH, 2012, p.63) esclarece sobre competência metagenérica,<br />

sendo a capacidade subjetiva que cada indivíduo possui de, mesmo<br />

desconhecendo totalmente a existência teórica de determinado gênero, ser capaz<br />

de produzir, compreender e dominar tais gêneros textuais de forma rápida e<br />

desenvolta na prática dialógica rotineira, é que podemos interagir de forma<br />

conveniente, quer quando produzimos um texto, quer quando recebemo-los.<br />

Ou seja, reconhecer o gênero, recorrendo ao seu conteúdo temático, seu estilo e principalmente sua<br />

relação intertextual na forma composicional. Além, de toda essa flexibilidade, não poderia deixar de mencionar<br />

seu caráter funcional, que diante da situação vai exercer seus objetivos específicos, não estando preso a sua<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

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