30.10.2017 Views

Anais DCIMA Final-1

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Página 393<br />

simbólicos das marcas e das corporações”; e por que não pensarmos nos valores simbólicos com relação às<br />

imagens e personagens religiosas? Assim, podemos pensar na imagem de Nossa Senhora de Nazaré como a<br />

de uma personagem (perssonage, personne) de e que representa o Círio de Nazaré.<br />

Quando tomamos o vocábulo perssonage, entendemos que sua construção é<br />

decorrente da junção de “pessoa + age” – pessoa em ação, daí o vínculo com o<br />

movimento da face, rosto, semblante e também máscara, como simulacros de<br />

expressão e movimentos. (PEREZ, 2011: 1).<br />

O mito fundador do Círio de Nazaré diz que o caboclo Plácido José de Souza, em 1700, encontrou<br />

uma imagem da Virgem de Nazaré às margens do Igarapé Murutucu. Plácido levou a imagem para sua cabana,<br />

porém, no dia seguinte, ela havia desaparecida. Ao voltar para o lugar da aparição, ele a encontrou novamente.<br />

A história se repetiu por várias vezes até que a imagem foi trancafiada no Palácio do Governo, mas sumiu e<br />

no dia seguinte foi encontrada no lugar da sua primeira aparição. Em virtude disso, o governador da época<br />

mandou erguer uma ermida no local do achado, onde atualmente está localizada a Basílica Santuário de Nossa<br />

Senhora de Nazaré. Historicamente, o “achado” da imagem da santa é contado, recontado e ilustrado em<br />

diversos anúncios comemorativos do Círio de Nazaré (Figura 1).<br />

Figura 1: Anúncio Círio: Vivenda<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

Avenida dos Portugueses, 1.966 - São Luís - MA - CEP: 65080-805

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!