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Anais DCIMA Final-1

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Página 814<br />

1. Charge na sala de aula<br />

Um dos aspectos desse trabalho é a ressaltar a utilização da charge como recurso didático no ensino<br />

de história, já que a charge tem proximidade com o cotidiano, e são geralmente encontradas em jornais, internet<br />

e revistas tratando de temas atuais, atemporais, divertindo e marcando épocas. Além disso, permite que o aluno<br />

passe a entender a imagem como discurso, atribuindo-lhe sentidos sociais e ideológicos.<br />

Com as mudanças advindas dos avanços tecnológicos, bem como da aquisição e uso das novas<br />

tecnologias da informação e da comunicação nos sistemas de ensino, favorecem aos educandos o acesso a<br />

computadores e outros dispositivos eletrônicos como alternativas na melhoria da aquisição de conhecimentos,<br />

que podem ser utilizadas para dinamizar o processo de ensino aprendizagem.<br />

Por um longo tempo foi-se valorizado apenas a mais constante e usual, a linguagem verbal, na sua<br />

manifestação escrita e oral. Mas são inúmeras as linguagens, tais como: artes plásticas, cinema, teatro,<br />

televisão, internet, entre outros. As artes gráficas –charge, caricatura e cartum - enquanto linguagem legítima<br />

e elemento histórico, permitem ao leitor mediante um olhar satírico, irônico e humorístico, uma reflexão e<br />

compreensão do comportamento humano em diferentes situações e épocas, fazendo deste tipo de imagem uma<br />

fonte legítima. Santaella afirma:<br />

[...] o nosso estar-no-mundo, como indivíduos sociais que somos, é mediado por<br />

uma rede intrincada e plural de linguagem, isto é, que nos comunicamos também<br />

através da leitura e/ou produção de formas, volumes, massas, interações de<br />

forças, movimentos; que somos também leitores e/ou produtores de dimensões<br />

e direções de linhas, traços, cores... Enfim, também nos comunicamos e nos<br />

orientamos através de imagens, gráficos, sinais, setas, números, luzes. Através<br />

de objetos, sons musicais, gestos, expressões, cheiro e tato, através do olhar, do<br />

sentir e do apalpar. Somos uma espécie animal tão complexa quanto são<br />

complexas e plurais as linguagens que nos constituem como seres simbólicos,<br />

isto é, seres de linguagem. (SANTAELLA, 2003, p. 02)<br />

Assim, somos rodeados de elementos que nos trazem sentidos, muitos deles possuem sentidos<br />

históricos e estreita relação com o tempo aos quais pertencem. Quando se fala sobre a incorporação de novas<br />

linguagens ao ensino de História, Selva Guimarães Fonseca (2007) afirma, que ao incorporar diferentes<br />

linguagens no processo de ensino de História, reconhece-se não só a estreita ligação entre saberes escolar e a<br />

vida social, mas também a necessidade de re (construirmos) nosso conceito de ensino e aprendizagem.<br />

Universidade Federal do Maranhão – Cidade Universitária Dom Delgado<br />

Avenida dos Portugueses, 1.966 - São Luís - MA - CEP: 65080-805

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