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Capa da TESE - Fesete

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empregados, gestores e especialistas). Estas competências transversais estão segundo Kovacsassocia<strong>da</strong>s: (1) à capaci<strong>da</strong>de de definir objectivos, identificar problemas e encontrar soluções;(2) ao conhecimento dos códigos de sistemas de informação e organização; (3) ao sabercooperar e controlar processos, saber gerir os recursos utilizados, ao saber inovar, àcapaci<strong>da</strong>de de a<strong>da</strong>ptação; (4) ao saber acumular e actualizar conhecimentos, ao sabercomunicar e negociar.Kovacs considera que a utilização destas novas competências está ain<strong>da</strong> longe de sergeneraliza<strong>da</strong> nas empresas, mas a sua promoção é decisiva tanto para as empresas como paraos indivíduos. O desenvolvimento <strong>da</strong>s novas competências melhorou a empregabili<strong>da</strong>de queKovacs define como, ” (…) a oportuni<strong>da</strong>de e capaci<strong>da</strong>de de as pessoas adquiriremcompetências que lhes permitam encontrar, manter e enriquecer a sua activi<strong>da</strong>de e mu<strong>da</strong>r deemprego” (Kovacs, 2002, p. 82). No actual contexto as mu<strong>da</strong>nças e alterações colocam aênfase no potencial dos indivíduos e nas suas capaci<strong>da</strong>des de mobilizar e desenvolver essemesmo potencial em situações reais de trabalho.São as organizações sindicais e patronais que definem, ao nível sectorial as regras deacesso às profissões (reconhecimento de diplomas, <strong>da</strong> experiência profissional, <strong>da</strong>scompetências) e as regras de progressão na carreira, bem como, estudos e negociações com oobjectivo de construção de novas profissões, renovação <strong>da</strong>s existentes e a estruturação domercado de trabalho nos sectores. A carreira profissional pode ser defini<strong>da</strong> como um conjuntode activi<strong>da</strong>des leva<strong>da</strong>s a cabo por um trabalhador para prosseguir e dirigir o seu percursoprofissional, no âmbito de uma organização específica, de forma a atingir um elevado nível decompetências e de contraparti<strong>da</strong>s hierárquicas, sociais ou políticas.Ortsman apresenta-nos de forma sistematiza<strong>da</strong> diversas possibili<strong>da</strong>des de organizaçãodos postos de trabalho desde os anos vinte até à actuali<strong>da</strong>de. A organização clássica,parcializa<strong>da</strong>, nasceu nos anos vinte com a criação de cadeias de montagem (Taylorismo)correspondia bem à produção em série de produtos de quali<strong>da</strong>de relativamente estável. Ca<strong>da</strong>pessoa efectua uma tarefa diferente <strong>da</strong> dos outros. A tarefa é tão pequena quanto possível, oque corresponde a um trabalho muito parcializado e muito repetitivo. Pela mesma razão, aformação é muito curta limita<strong>da</strong> à aprendizagem de gestos repetitivos e ao mesmo temponecessária à interiorizarão do ritmo de trabalho. Há uma separação rígi<strong>da</strong> entre as tarefas <strong>da</strong>hierarquia e as tarefas de execução. Por ordem de importância em tempo de ocupação dosuperior hierárquico, trata-se do controlo <strong>da</strong>s performances individuais, <strong>da</strong> coordenação entrepostos e <strong>da</strong> distribuição do trabalho, nomea<strong>da</strong>mente, a afectação aos postos de trabalho namanhã, tendo em conta as ausências.132

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