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Capa da TESE - Fesete

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participação dos trabalhadores e <strong>da</strong> sua acção colectiva nos processos de negociação colectivasectorial.Após confirmarmos as nossas cinco hipóteses e respondermos à questão coloca<strong>da</strong>sobre a descriminação de género, revisitamos os nossos objectivos, geral e específicos,fixados na fase <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> nossa questão de parti<strong>da</strong>. Como objectivo geral do nossotrabalho de investigação pretendia-mos, compreender as mu<strong>da</strong>nças e as novas configuraçõessociais <strong>da</strong> regulação <strong>da</strong>s relações laborais nas ITVC, em Portugal, no período de 1996 a 2007.Nas conclusões já elenca<strong>da</strong>s e que permitiram confirmar as nossas cinco hipóteses sãorelevados um vasto conjunto de mu<strong>da</strong>nças em resultado <strong>da</strong>s alterações dos contextos quecondicionaram e condicionam as ITVC e que permitiram criar novas configurações sociaisentre os actores sociais, os quais interagiram e aprofun<strong>da</strong>ram o carácter interdependente <strong>da</strong>ssuas acções ao longo do período em análise, umas vezes na forma adversativa quandointeragiam no espaço <strong>da</strong> negociação colectiva sectorial, noutros momentos na forma dealiados, quando interagiam na defesa do mercado global com regulação, na exigência de apoioà inovação e à mu<strong>da</strong>nça nos padrões de concorrência, na melhoria <strong>da</strong>s condições de trabalho,na criação de novos perfis profissionais ou ain<strong>da</strong> na criação de um sistema de mediaçãolaboral que torne mais expedita a resolução dos conflitos de trabalho. De registar que quandonos referimos às relações laborais estamos a relevar as relações colectivas entre asorganizações patronais, sindicais e o Estado. Este triângulo <strong>da</strong>s relações laborais, nas ITVCapesar dos interesses divergentes representados pelos actores sociais, dos momentos deeleva<strong>da</strong> conflituali<strong>da</strong>de e acções de luta, sempre interagiu de forma proponente na procura deconsensos, convergências e negociação com vista à formação de novas configurações sociais.Nos sete objectivos específicos fixados consideramos ter atingido o desideratoproposto. No primeiro objectivo, eluci<strong>da</strong>r quais os impactos do Código do Trabalho nosprocessos de negociação colectiva sectorial após 2003, diríamos que os impactos existem,nomea<strong>da</strong>mente a partir do momento em que algumas organizações patronais fazem adenúncia unilateral dos CCT’s em vigor com vista à sua caduci<strong>da</strong>de. Se é ver<strong>da</strong>de que nosanos seguintes à publicação e entra<strong>da</strong> em vigor do Código do Trabalho, 2004 e 2005, atendência de bloqueamento <strong>da</strong> negociação colectiva sectorial é análoga ao período anterior a2003, após a séria ameaça de caduci<strong>da</strong>de dos CCT’s e consequentemente as per<strong>da</strong>s eleva<strong>da</strong>sque trariam para as relações de emprego e <strong>da</strong>s condições de trabalho nas ITVC, levou osparceiros sociais sectoriais a encararem de forma diferente os processos de negociaçãocolectiva e a negociarem novos CCT’s que no essencial melhoraram, com níveis diferentes deprofundi<strong>da</strong>de nos têxteis, vestuário e calçado, a regulação <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong>s relações deemprego, as condições de trabalho, as relações entre as partes outorgantes dos CCT’s e318

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