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Capa da TESE - Fesete

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ANÁLISE DE CONTEÚDO INDIVIDUAL DA ENTREVISTA436TEMA CATEGORIA TEXTO RELACIONADOConvençãoColectiva deTrabalhoAvaliação <strong>da</strong>s alterações dosCCT 1996-2007(g1/6, g3/4)Intervenção do Estado nosprocessos de negociaçãocolectiva 1996-2007(g1/7, g2/7, g3/5)e: Qual é a sua avaliação às alterações dos contratos colectivos no períodode 1996 a 2007?E: Eu acho que durante um período as pessoas não deram a real importância àcontratação colectiva como uma ferramenta fun<strong>da</strong>mental para odesenvolvimento dos sectores, em especial do vosso sector. Aqui se calhardevido a alguns traumas passados, isto sem querer atribuir responsabili<strong>da</strong>desao lado A ou ao lado B. O que é um facto é que normalmente quando separtia para a contratação colectiva as pessoas iam com o espírito de secolocarem em campos opostos, como se o seu problema não fosse umproblema global, e isso muitas <strong>da</strong>s vezes dificultava os resultados. A partir decerta altura, e a partir destes últimos anos, eu acho que os intervenientesperceberam que o sector estava sujeito a uma grande mu<strong>da</strong>nça de paradigma eque esse paradigma tinha que ser acompanhado por uma mu<strong>da</strong>nça dementali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pessoas. E portanto houve aqui um cescento de aproximaçãoe obviamente, e felizmente, também resultados…Diria que nestes últimos 10 anos partimos de uma situação, que muitas <strong>da</strong>svezes era uma situação de nos colocarmos em campos opostos para noscolocarmos no mesmo lado e com isso poder fazer algo.e: Neste período, 1996 a 2007, o Estado teve alguma intervenção nosprocessos de negociação?E: Eu acho que o Estado, obviamente, tem de deixar às partes umanegociação à volta <strong>da</strong> contratação colectiva, mas obviamente que não deixade ter o seu papel, porque o próprio código de trabalho acaba por interferir a<strong>da</strong>r mais ou menos liber<strong>da</strong>de a que as partes se sentem e negoceiem. Aquiloque nós sentimos, aquilo que eu senti, quando tive uma participação maisforte nesta discussão, por um lado, tendo em conta a importância do sector nopeso <strong>da</strong> economia nacional em termos de produto, em termos de cotação e emtermos de emprego, o Estado ou o governo sempre colocou como muitoimportante um acordo neste sector e portanto sempre manifestou, semnenhuma intervenção directa, que via com muito bons olhos que os sindicatose as associações empresariais conseguissem chegar a um acordo. E portantosenti sempre um apoio nesse sentido. Nunca senti, obviamente, umaintervenção directa.GRAVAÇÃONºREGISTO DO TEXTOSELECCIONADO13 00:3813 04:17E13

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