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Capa da TESE - Fesete

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documental aos 67 CCT elaboramos 3 grelhas de análise aos conteúdos dos CCT <strong>da</strong> têxtil,vestuário e calçado, (Anexos VIII, IX e X).Procedemos à análise actas de negociação, conciliação e mediação; toma<strong>da</strong>s de posiçãopública dos parceiros sociais sectoriais; <strong>da</strong>dos estatísticos sobre o resultado <strong>da</strong>s negociaçõescolectivas entre 1996 e 2007; <strong>da</strong>dos estatísticos sobre o emprego; Relatórios anuais <strong>da</strong>Inspecção-geral do Trabalho (IGT) e <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong>de para as Condições do Trabalho (ACT);Planos de Acção, Programas de Acção aprovados em congressos; Planos Estratégicos eestudos dos parceiros sociais sectoriais; Relatórios e Contas anuais entre 1996 e 2007 <strong>da</strong>sorganizações sindicais; Plataformas Reivindicativas anuais, Acordos, Protocolos eMemorandos subscritos pelos parceiros sociais sectoriais e outros; <strong>da</strong>dos estatísticos sobresalários nas ITVC entre 1996 e 2007; elementos históricos; informação sindical sobre osconflitos laborais, acção colectiva dos trabalhadores no período de 1996 a 2007;A técnica de entrevista, técnica qualitativa mais profun<strong>da</strong>, e mais rica, entendi<strong>da</strong> comoprocedimentos de recolha de informação que utilizam a forma de comunicação verbal(Almei<strong>da</strong>; Pinto, 1995, p. 109). A escolha desta técnica está associa<strong>da</strong> ao grau e profundi<strong>da</strong>dedos <strong>da</strong>dos a recolher e à possibili<strong>da</strong>de de análise do sentido que os indivíduos dão às suaspráticas e aos fenómenos com que são quotidianamente confrontados: “ (…) os seus sistemasde valores, as suas interpretações de determina<strong>da</strong>s situações, as suas referências normativas(...)” (Quivy; Campenhoudt, 1998, p. 193). Esta técnica torna-se mais flexível, porque ocontacto directo entre entrevistador e entrevistado, permite a explicitação <strong>da</strong>s perguntas e <strong>da</strong>srespostas. A flexibili<strong>da</strong>de e a fraca directivi<strong>da</strong>de desta técnica, permite recolher ostestemunhos e as interpretações dos interlocutores, respeitando os próprios quadros dereferência, a sua linguagem e as suas categorias mentais (Ibidem, p. 194).Das variantes disponíveis propomo-nos optar pela entrevista semi-directiva. É semidirectiva,pois não é totalmente aberta, nem composta por um grande número de questõesprecisas, sendo que o seu guião contempla uma série de questões que se revestem de um certograu de abertura. Contudo, tais questões podem não ser coloca<strong>da</strong>s necessariamente pelaordem em que surgem formula<strong>da</strong>s no guião. Tudo depende <strong>da</strong> relação que se estabelece com oentrevistado, <strong>da</strong> forma como a entrevista decorre e do próprio contexto ambiental em que érealiza<strong>da</strong>. Além disto ela permite, de um certo modo, que os indivíduos expressem as suasopiniões sem os limitar obrigatoriamente às questões formula<strong>da</strong>s, mas também não seesquecendo de tocar nos pontos pretendidos (Ibidem, pp. 192-193).Num trabalho de investigação social a técnica de entrevista está sempre associa<strong>da</strong> auma técnica de análise de conteúdo. A análise de conteúdo é uma técnica “ (…) que procura158

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