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Capa da TESE - Fesete

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ase os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> IGT, indicam uma tendência para o aumento <strong>da</strong> desconformi<strong>da</strong>de entre asnormas legais e as práticas patronais.Analisando apenas os relatórios e contas anuais <strong>da</strong> FESETE entre 1996 e 2007, umavez que o SINDETEX/UGT deixou de ter activi<strong>da</strong>de e não foi possível encontrarinterlocutores que nos fornecesse informação para consulta, registamos no relatório deactivi<strong>da</strong>des de 2006 <strong>da</strong> FESETE a seguinte informação:…”Ao confirmar quase todos osdireitos <strong>da</strong>s anteriores convenções colectivas nas novas convenções, travamos um processo deerosão sobre os direitos contratuais, entrando numa nova fase de reafirmação <strong>da</strong> legitimi<strong>da</strong>dede aplicação de todos os direitos”. No relatório de activi<strong>da</strong>des de 2007 a FESETE releva,…”Uma campanha de informação e sensibilização para a regulação <strong>da</strong>s relações laborais nasITVC (…). Informa do estudo iniciado na região do Tâmega e Sousa, cujo objectivo central éanalisar a conformi<strong>da</strong>de entre as normas dos CCT’s e as práticas nas empresas. A FESETEchama ain<strong>da</strong> a atenção,(…) “não basta negociar, é necessário confirmar se os trabalhadoresestão informados e usufruem desses direitos”. Este registo <strong>da</strong> FESETE para a conformi<strong>da</strong>deou desconformi<strong>da</strong>de entre as normas dos CCT’s e as práticas empresariais só aparece nos seusrelatórios de activi<strong>da</strong>des em 2006 e 2007, o que indicia uma tendência para o aumento <strong>da</strong>importância <strong>da</strong> desconformi<strong>da</strong>de nas relações de emprego e nas condições de trabalho nasITVC.Já no decurso de 2008 tivemos acesso ao estudo <strong>da</strong> Caracterização <strong>da</strong>s RelaçõesLaborais e <strong>da</strong> fileira <strong>da</strong>s ITVC na região do Tâmega e Sousa, uma edição do sindicatoSINTEVECC, filiado na FESETE. Numa área que empregava 34.662 trabalhadores em 2005,em 1434 empresas, os níveis de desconformi<strong>da</strong>de entre as normas dos CCT’s <strong>da</strong> têxtil,vestuário e calçado e as práticas patronais são elevados e com uma tendência para o aumentode desconformi<strong>da</strong>de. No mesmo estudo constatamos que na formação profissional em 200688% dos trabalhadores inquiridos não beneficiaram do crédito de horas para participarem emacções de formação profissional; em 2007 a tendência agravou-se, pois 93% dos inquiridosnão frequentaram qualquer acção de formação profissional, apesar dos CCT’s regularem estamatéria como obrigatória. Na dimensão retribuição 8% dos inquiridos auferiam saláriosinferiores ao salário mínimo nacional; 26% auferem apenas o salário mínimo nacional,valores inferiores à retribuição negocia<strong>da</strong> nos CCT’s; 50% dos inquiridos consideram que ossalários auferidos não correspondem aos salários legais estabelecidos pelos CCT’s. Estesindicadores recolhidos indiciam uma eleva<strong>da</strong> taxa de desconformi<strong>da</strong>de entre os conteúdos <strong>da</strong>snormas e as práticas empresariais. No que respeita à natureza do emprego, 21% dos inquiridosassumem ter um contrato a termo certo, valor superior à média nacional de 17,5% em 2007.Uma outra dimensão do emprego, a duração do tempo de trabalho, apresenta elevados valores223

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