12.07.2015 Views

Capa da TESE - Fesete

Capa da TESE - Fesete

Capa da TESE - Fesete

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CCT do calçado não permite às mulheres trabalhadoras melhorar a conciliação <strong>da</strong>s suasresponsabili<strong>da</strong>des familiares com o direito à formação profissional.Procurando superar possíveis insuficiências nos <strong>da</strong>dos recolhidos aplicamos a técnica<strong>da</strong> entrevista aos principais actores sociais <strong>da</strong>s ITVC, (Anexo V), a quem colocamos duasquestões. Á primeira questão coloca<strong>da</strong>, nos vossos processos de negociação qual o sistema deavaliação de funções utilizado na construção dos enquadramentos profissionais por forma aevitar a discriminação de género, registamos o seguinte:“ Eu penso que ai temos que melhorar muito (…) a FESETE está ai envolvi<strong>da</strong>numa análise profun<strong>da</strong> <strong>da</strong>s relações de forma (…) que elimine qualquer situaçãode descriminação de género (…)” (E1). “As classificações foram feitas de formaempírica em 75 no primeiro contrato (…) não há uma grelha” (E2). “ Procuramosnegociar (…) as questões salariais, se apliquem aos trabalhadores outrabalhadoras que exerçam uma determina<strong>da</strong> função. (…) é bom que enten<strong>da</strong>mosuma coisa, qual é o valor do trabalho, isto é, de ca<strong>da</strong> função (...)” (E3). “ Ao nível<strong>da</strong>s categorias profissionais eu não tenho conhecimento que haja nesse aspectoalguma descriminação. Mas não temos nenhuma reflexão sobre isso” (E4). “ (…)em relação ao género eu costumo dizer, não há descriminação estrutura<strong>da</strong>,legaliza<strong>da</strong>, mas há descriminação real (…)” (E5). “ Eu penso que nós nessa área<strong>da</strong> descriminação de género, no calçado tivemos muitos problemas, mas pensoque hoje não é um problema (…) penso que nós não temos um sistema rigorosopara tratarmos isto” (E6). “ Eu acho que no nosso sector existe discriminação.(…) é no sentido que algumas categorias são efectivamente de homens, não hámulheres a desempenhar aquelas funções. Estou-me a lembrar de chefes quenormalmente são homens, normalmente não vejo homens costureiros (…)” (E7).“ (…) Eu acho que hoje não existe uma descriminação tão grande” (E8).“ Por razões culturais há tarefas atribuí<strong>da</strong>s a homens e não a senhoras e outrasatribuí<strong>da</strong>s a senhoras e não a homens” (E11).“ (…) Não me parece que em termos de contrato haja ali algum tipo de cláusulaou disposições que pressionem a descriminação, de facto não vejo na<strong>da</strong> quetambém tente acabar com ela” (E12).A segun<strong>da</strong> questão coloca<strong>da</strong>, quais são os critérios utilizados na construção dossistemas de remuneração dos CCT com vista a garantir o principio de que paratrabalho igual salário igual, registamos os seguintes <strong>da</strong>dos:“ Não há muito estudo sobre essa matéria (…)” (E1). “ Não existe na<strong>da</strong>” (E2). “Eu acho que temos que nos penitenciar porque jamais se pode considerar que um241

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!