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Capa da TESE - Fesete

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sindicatos têm tido grandes dificul<strong>da</strong>des de continuar a desenvolver uma acção mais junto eno interior <strong>da</strong>s empresas” (E3); “estão no sentido em que os trabalhadores olham muito sópara si (…) e esquecem-se do colectivo” (E7); “estão a perder influência, porque há menostrabalhadores sindicalizados. (…) há outro problema, (…) o aparecimento de muitasempresas novas onde nenhum de nós consegue sequer (…) falar comos trabalhadores” (E8).Embora as opiniões dos actores sociais se divi<strong>da</strong>m com peso igual entre per<strong>da</strong> ounão per<strong>da</strong> de influência dos sindicatos junto dos trabalhadores, os que referem que não háper<strong>da</strong> de influência partem <strong>da</strong> consideração do total de trabalhadores existentes nas ITVCestejam ou não sindicalizados nos sindicatos. Na defesa <strong>da</strong> sua opinião relevam capital deconfiança dos trabalhadores não sindicalizados no sindicalismo, confiança que não deixa deser uma lógica instrumental de estabelecerem a relação com os sindicatos.Os actores sociais, indirectamente, estão a reconhecer a per<strong>da</strong> de sindicalização e asua per<strong>da</strong> de influência, medi<strong>da</strong> pelo número de sindicalizados.À terceira questão, para si, que outras razões levam os trabalhadores a reduzir a suaparticipação e acção nos processos de negociação colectiva, registamos os seguintes <strong>da</strong>dos:“ (…) não estou a ver. É obvio que as políticas que estão a ser negocia<strong>da</strong>s são umbocado negativas para nós (…) os sindicatos hoje também não têm o número dedirigentes que tinham antigamente, temos menos, por isso há mais dificul<strong>da</strong>de emresponder a tudo, mas penso que continua a haver uma intervenção muito grande”/E1).“A falta de resultados é desmotivadora para a continuação <strong>da</strong> luta. Quando umapessoa luta e consegue resultados fica potencialmente ganha para a próximacontinuar” (E2).“Os jovens hoje de 30 anos não passaram pela necessi<strong>da</strong>de de lutar, reivindicar,por um conjunto de direitos que quando chegaram ao mundo do trabalho já láestavam (…) sobre o que são férias, subsídio de férias, subsídio de natal. Efelizmente hoje com a socie<strong>da</strong>de a proporcionar o acesso a um conjunto de coisasque outras gerações não tiveram, um dos aspectos essenciais ain<strong>da</strong> é o seu salárioe todos os aspectos de expressão pecuniária. E assegurado isso os trabalhadores eperante a situação de crise já os trabalhadores ficam sem as condições dereivindicar e ir mais além” (E3).“(…) lutam por questões mais concretas, lutam quando o patrão não paga ossalários ou quando o patrão quer fechar a empresa. (…) naqueles períodos de1997 e 1998 lutaram muito porque estava uma questão fun<strong>da</strong>mental, era acontratação colectiva, mas tinha ali a componente <strong>da</strong> jorna<strong>da</strong> de trabalho ao287

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