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Capa da TESE - Fesete

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nomea<strong>da</strong>mente de políticas de remuneração compatíveis com o crescimento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de;intensificar esforços no sentido de poderem ser encontrados mecanismos que, acautelando osinteresses <strong>da</strong>s partes, viabilizem níveis de flexibili<strong>da</strong>de que permitam à indústria <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>portuguesa manter a sua competitivi<strong>da</strong>de. A leitura atenta dos diferentes objectivos focadospelos parceiros sociais sectoriais no Memorando de Entendimento, permitem-nos concluir queesses objectivos veiculam o reconhecimento social dos diferentes interesses, na fase actualdos trabalhadores e dos empregadores; reforçam e encorajam a representação colectiva dessesinteresses; e dão contributos para a regulação do trabalho e do mercado de trabalho.Em 2006 a FESETE subscreve com o Ministério <strong>da</strong> Justiça um Protocolo de Adesãoao Sistema de Mediação Laboral vocacionado para a resolução de conflitos laborais, emespecial os decorrentes de contratos individuais de trabalho, com o objectivo de contribuirpara o crescimento de número de litígios resolvidos extrajudicialmente e, consequentementepara a libertação de um considerável número de acções nos tribunais de trabalho. NesteProtocolo a FESETE compromete-se a divulgar o Sistema de Mediação Laboral e aencaminhar os trabalhadores filiados dos seus sindicatos com conflitos para este Sistema,sempre que o considere adequado. Os objectivos deste Protocolo subscrito pela FESETE eGoverno, através do Ministério <strong>da</strong> Justiça, contribuiu para a criação de uma parceria social.Analisar a representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s organizações sindicais e <strong>da</strong>s organizações patronaisnas ITVC não é uma tarefa fácil, face à ausência de informação rigorosa e disponibiliza<strong>da</strong>pelas próprias organizações. Segundo Dornelas e [et al] é controverso o número desindicalizados e a densi<strong>da</strong>de sindical em Portugal, verificando-se uma tendência decrescente<strong>da</strong> densi<strong>da</strong>de sindical e do número de sindicalizados. A rede organizativa dos empregadoresde base em Portugal tem crescido ao longo dos anos, mas no que respeita à suarepresentativi<strong>da</strong>de não existem <strong>da</strong>dos disponíveis (Dornelas; [et al], 2006, pp.65-73). Defacto, não existe na área <strong>da</strong> investigação e no caso vertente <strong>da</strong> representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sorganizações sindicais e patronais o mesmo interesse na procura de eluci<strong>da</strong>r os níveis derepresentativi<strong>da</strong>de destas organizações, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s organizações patronais. Sãovariados os estudos que partindo de enfoques diferentes referem apreciações àrepresentativi<strong>da</strong>de dos sindicatos, mas são raros os estudos que procuram fazer o mesmo tipode avaliação ás associações patronais.Nos sectores <strong>da</strong>s ITVC, área do nosso trabalho de investigação teórico-empírico não éfácil eluci<strong>da</strong>r a representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s principais organizações sindicais e patronais, por faltade <strong>da</strong>dos disponíveis para consulta. Começamos por fazer um levantamento do número <strong>da</strong>sorganizações envolvi<strong>da</strong>s na negociação colectiva sectorial entre 1996 e 2007. As organizaçõesdos empregadores, (Anexo XXI), reduziram de 11 em 1996 para 9 em 2007, pela fusão <strong>da</strong>s245

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