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Capa da TESE - Fesete

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ANÁLISE DE CONTEÚDO INDIVIDUAL DA ENTREVISTA441TEMA CATEGORIA TEXTO RELACIONADOConvençãoColectiva deTrabalhoAvaliação <strong>da</strong>s alterações dosCCT 1996-2007(g1/6, g3/4)Intervenção do Estado nosprocessos de negociaçãocolectiva 1996-2007(g1/7, g2/7, g3/5)e: Qual é a sua avaliação às alterações dos contratos colectivos no períodode 1996 a 2007?E: Eu sou muito crítico à negociação colectiva. Acho que é um modelo velhoque parou no tempo. Parou no tempo enquanto que o mundo mudou muito.Eu acho que a negociação colectiva que eu conheço e que nós praticamos, queé um modelo que faz com que nos vejamos uma vez por ano, quando temosque negociar o contrato é um modelo ultrapassado. Sou muito a favor de umarelação em que a negociação seja permanente…Nos últimos anos eu elegeria a cláusula de flexibili<strong>da</strong>de que nós criamos.Acho que nós fizemos um enorme progresso nessa matéria… eu diria que em10 anos de negociação colectiva este é o único facto que eu salientaria porqueacho uma iniciativa excelente que produziu resultados. Mas em sentidocontrario eu tenho que dizer assim, que pena nós só termos negociado estaclausula de flexibilização quando perdemos quinze mil postos de trabalho edeixamos deban<strong>da</strong>r as empresas estrangeira to<strong>da</strong>s.e: Neste período, 1996 a 2007, o Estado teve alguma intervenção nosprocessos de negociação?E: Eu acho que o Estado deve criar um contexto desejável para que aeconomia seja competitiva. O Estado a quem compete legislar, não podelegislar no sentido contrário à mu<strong>da</strong>nça. Mas o Estado também não podelegislar como quer a favor <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças porque tem travões permanentes <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de. Porque a socie<strong>da</strong>de reage mal e devagar à mu<strong>da</strong>nça e sempre que oEstado se propõe mexer na legislação do trabalho nós vivemos aí umambiente de alguma euforia...Eu acho que o Estado não se deve meter muito. Eu acho que o Estado deve teruma intervenção mínima que é criar as condições favoráveis àcompetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> economia, O Estado deve ter uma intervenção quandomanifestamente, e só, quando os parceiros sociais não conseguem emabsoluto entender-se relativamente à criação de condições negociais tais queelas reflictam a mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de… Eu acho que o Estado deu um sinal,mesmo que eu tenha que ser critico dessa legislação, quando o estado tentounegociar com os parceiros sociais uma clausula de flexibilização também, euacho má.GRAVAÇÃONºREGISTO DO TEXTOSELECCIONADO14 00:01 (2)14 14:37 (2)E14

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