Capa da TESE - Fesete

“ Toda a importância é dada a esta matéria. A própria Federação têxtil quandoapresenta propostas para negociação vai buscar informação à vida dostrabalhadores e das empresas, à base, aos seus sindicatos.” (E4).“ Nós somos mais conhecidos por aquilo que protestamos e reivindicamos (…)Nós damos muito valor a um movimento sindical muito proponente. Não bastadizer que não. É preciso dizer que não e apresentar alternativas.” (E5).“ Nós vemos isso como uma grande, grande importância. Como um salto pararesolver problemas. Achamos que é importante o diálogo com a empresa paraencontrar a solução para o problema (…) “ (E6).“ Eu acho que está mais voltado para as outras actividades. Com o fechosucessivo de empresas cada vez existem menos dirigentes no sindicato (…). Achoque está muito mais voltada para uma intervenção junto das empresas, (…) nãotão virada para a negociação.” (E7).“ (…) há duas áreas em que o sindicato tem a sua agenda mais preenchida, é aárea do emprego, desemprego. Nestes últimos anos tem-se assistido a muitosencerramentos de empresas e isto obriga a que o sindicato esteja em alerta 24horas por dia (…) e depois também no apoio a esses desempregados. (…)” (E8).A questão colocada aos oito actores sociais entrevistados com intervenção naorganização sindical sectorial das ITVC procurava elucidar qual a importância que atribuíamá acção proponente junto das empresas, das associações patronais e das instituições doEstado. Cinco dos entrevistados, 63%, atribuem muita importância á acção proponente,relevando á acção proponente ao nível da empresa e com elevados resultados no sul do país, “(…) no sul do país nós sempre dinamizamos os cadernos reivindicativos nas empresas (…)”(E1). Dois dos entrevistados, 25%, referem as intervenções nas empresas, num caso exclui aintervenção nas empresas da negociação, “ (…) acho que está muito mais voltada para umaintervenção junto das empresas, (…) não tão virada para a negociação.” (E7); o outroentrevistado coloca o enfoque na área do emprego e do desemprego face, “ (…) a muitosencerramentos de empresas e isto obriga a que o sindicato esteja em alerta 24 horas por dia.”(E8). Um entrevistado, 12%, não se pronuncia directamente sobre a questão colocada.Á questão, a liberalização do comércio mundial ou a necessidade de alteração dospadrões de concorrência para responder á maior competitividade num mercado global,contribuíram para a convergência entre associações sindicais e patronais no sentido de umaparceria social, registamos os seguintes dados:“ Eu penso que sim, porque estava em risco a destruição do aparelho produtivo.(…) Então há aqui um interesse vital da nossa economia em termos do sector que256