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Capa da TESE - Fesete

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ANÁLISE DE CONTEÚDO INDIVIDUAL DA ENTREVISTA370TEMA CATEGORIA TEXTO RELACIONADOConvençãoColectiva deTrabalhoConformi<strong>da</strong>deConteúdos dos actuais CCTcomo resposta ao mercadoGlobal(g1/8, g2/4, g3/6)Novos CCT criaram novoquadro de relações entreparceiros sociais(g1/9, g2/1, g3/7)Avaliação <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>snormas contratuais dostrabalhadores(g1/10, g3/8)e: Na sua opinião, os actuais conteúdos dos contratos colectivos de trabalhosectoriais permitem ou não às empresas responder aos desafios do mercado global?E: Eu penso que sim, como já disse devido à globalização, devido à flexibili<strong>da</strong>de dohorário de trabalho nós tivemos durante 10 anos, desde a saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> lei 21/96 até 2005numa fase de não negociação até à saí<strong>da</strong> do código do trabalho. Agora eu tenho acerteza que para os nossos produtos se imporem num mercado globalizado nas regras<strong>da</strong> OMC é necessário também ter alguns salários semelhantes aqueles que se passamna Europa, estão aqui tão perto e a competitivi<strong>da</strong>de também por aí. Acho que é um<strong>da</strong>do importante na questão do horário de trabalho podermos evoluir para horáriosnão tão rígidos mas bastante regulamentados mas para <strong>da</strong>r mais abertura aosindustriais para colocar os seus produtos na Europa…Eu acho que tem muita importância aquilo que nós negociamos com os nossosindustriais no sentido de sermos mais competitivos.e: Considera que os novos conteúdos dos contratos colectivos criaram um novoquadro nas relações entre a vossa organização sindical, as associações patronais e oEstado?E: Eu penso que sim… Neste momento já se discute tudo com os industriais, existeum diálogo social pleno, as portas estão sempre abertas para podermos conversar, atémesmo algumas empresas com alguns conflitos. Há efectivamente uma mu<strong>da</strong>nça,mais <strong>da</strong> parte patronal, porque nós quisemos sempre discutir e dialogar, por isso aquia mu<strong>da</strong>nça é praticamente total. Há um dialogo social no sector no sentido de seencontrarem os caminhos, não podemos estar de costas vira<strong>da</strong>s, até porque osproblemas são muito grandes, aliás até há o dialogo social em termos <strong>da</strong> Europa.Penso que também o governo, independentemente de por vezes a luta ser muito forte,acho que neste momento o Estado, tanto ao nível do ministério, como politico, dosgovernantes, etc., acho que há algum diálogo, algo que não acontecia antigamentee: Tendo em consideração o período entre 1996 a 2007, qual é a sua avaliação sobrea aplicação dos direitos contratuais dos trabalhadores nas empresas?E: Aqui nós temos um problema que é este, nós temos um sector muito grande, maisou menos 220 mil trabalhadores e nós temos uma dificul<strong>da</strong>de em termos sindicais queé chegar a todo o lado, possivelmente nós chegamos a 20 a 30 por cento <strong>da</strong>s empresasdos trabalhadores. É obvio que também aqui houve uma mutação no sector, em queas grandes empresas evoluíram para médias empresas e as pequenas empresas são agrande maioria dos postos de trabalho associados ao sector e aqui a dificul<strong>da</strong>de emchegar, em exercer os direitos. Eu diria que os direitos não estão a ser exercidos nasua plenitude em to<strong>da</strong>s as empresas.GRAVAÇÃONºREGISTO DOTEXTOSELECCIONADO1 15:091 17:501 19:58E1

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