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Capa da TESE - Fesete

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quali<strong>da</strong>de, melhor organização, a inovação, trabalhadores qualificados; no quarto nível comduas referências, o design, a mo<strong>da</strong>, tecnologias, conquistar novos mercados, concentração deempresas; no quinto nível com uma referência, resposta atempa<strong>da</strong>, apoio ás micro e pequenasempresas, incentivos fiscais, redes comerciais, capaci<strong>da</strong>de de gestão, mu<strong>da</strong>r a imagem eflexibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s relações laborais. Ancora<strong>da</strong>s no conceito de concorrência e nas suasdimensões custos e quali<strong>da</strong>de defini<strong>da</strong>s por Hyman, a ordenação <strong>da</strong>s alterações propostaspelos entrevistados, correspondendo aos nossos indicadores, inclinam-se no sentido <strong>da</strong>concorrência pela quali<strong>da</strong>de, ao manifestarem disponibili<strong>da</strong>de para investirem tanto nacapaci<strong>da</strong>de de produção como nas qualificações dos trabalhadores. No entanto também sãomenciona<strong>da</strong>s alterações com menor peso, como a flexibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s relações laborais que sãouma dimensão importante na concorrência pelo custo e onde as relações de emprego deixamde ser basea<strong>da</strong>s no status e passam a encarar os trabalhadores como recursos descartáveis.Embora não tenham sido menciona<strong>da</strong>s verificam-se ain<strong>da</strong> nestes sectores um conjunto deindicadores já anteriormente eluci<strong>da</strong>dos como os baixos salários, baixas qualificações ecategorias profissionais com funções personaliza<strong>da</strong>s, indicadores que dão corpo áconcorrência pelo custo.Aos actores sociais sectoriais com intervenção nas activi<strong>da</strong>des empresariais colocamosa questão, na sua opinião a tendência actual é para a concorrência se faça pelos custos ou pelaquali<strong>da</strong>de, tendo registado os seguintes <strong>da</strong>dos:“ É evidente que o custo é sempre a primeira peça de peso (…). Mas precisamosde transformar totalmente a nossa competitivi<strong>da</strong>de, a nossa produção, o nossosaber, os nossos trabalhadores, <strong>da</strong> questão do preço para a questão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e<strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> inovação e <strong>da</strong> novi<strong>da</strong>de. Agora isso não se faz de ummomento para o outro. Isso não é o mesmo mercado.” (E10).“ No estado actual <strong>da</strong> economia mundial, (…) é um quadro de extremadificul<strong>da</strong>de para as famílias no seu dia a dia, implica isto que as opções deconsumo são muito substitutivas, não pelo produto que se gostaria de adquirir maspelo produto que satisfaz a mesma necessi<strong>da</strong>de. Não é o produto com a quali<strong>da</strong>deque gostaria mas cumpre a mesma função e obviamente um produto de gamainferior, ou porque não tem tantas funcionali<strong>da</strong>des que ele noutras condições olevaria a adquirir. Isto leva a que a competitivi<strong>da</strong>de e a diferenciação pelainovação pelo valor acrescentado torna mais difícil chegar ao cliente. (…) oproblema é que a competição vai-se fazer ca<strong>da</strong> vez mais pelo produto de baixocusto e ca<strong>da</strong> vez menos pelo produto que se diferencia.” (E11).268

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