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Capa da TESE - Fesete

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“…A proximi<strong>da</strong>de aos mercados de consumo europeus exige apostar na rapidez eflexibili<strong>da</strong>de como um dos elementos competitivos fun<strong>da</strong>mentais. O futuro <strong>da</strong> indústria docalçado portuguesa passa pela inovação do produto, pela inovação na tecnologia e inovaçãono modelo de negócio. O papel crítico que o emprego qualificado terá na afirmação <strong>da</strong>competitivi<strong>da</strong>de do sector do calçado justifica a priori<strong>da</strong>de que lhe é atribuí<strong>da</strong> neste PlanoEstratégico…”. O conjunto de conclusões extraí<strong>da</strong>s do Plano Estratégico <strong>da</strong> APICCAPS paraa indústria do calçado no período de 2007-2013, indica-nos o sentido <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong>competitivi<strong>da</strong>de para padrões de concorrência pela quali<strong>da</strong>de.Em 2007 a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) apresentou publicamenteum estudo denominado Contributo Para um Plano Estratégico <strong>da</strong> Industria Têxtil, e Vestuáriode Portugal. Numa caracterização aos sectores é afirmado que, “…durante déca<strong>da</strong>s a maioria<strong>da</strong>s empresas <strong>da</strong> têxtil e do vestuário limitou-se a uma passiva satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dosseus clientes, que as procuravam pelo reduzido custo operativo, colocando-lhe encomen<strong>da</strong>sintegralmente especifica<strong>da</strong>s na execução, sem acrescentarem por isso grande valor. Asmu<strong>da</strong>nças profun<strong>da</strong>s que o sector têxtil e vestuário tem vindo a sofrer, o despontar de novos emais agressivos concorrentes em diversas latitudes e a abertura dos mercados à escala global,determinaram que as empresas tivessem alterado o seu perfil e, em particular, ganho novas emais valiosas competências, subindo por isso na cadeia de valor do produto…”.“…A incorporação de factores críticos de competitivi<strong>da</strong>de, como a mo<strong>da</strong>, o design, omarketing, a logística avança<strong>da</strong> e a inovação, nos produtos e processos, acompanha<strong>da</strong> demuito serviço, possibilitou a um leque de empresas ganhar diferenciação face às demais,tornarem-se altamente competitivas e apresentarem-se como concorrenciais distinguindo-sedo mercado saturado <strong>da</strong> indiferenciação, <strong>da</strong>s grandes séries e a preços impossíveis de igualar.Estas empresas passaram a ser vendedoras de soluções ao cliente, entre as quais está aprodução industrial, mas esta sempre enquadra<strong>da</strong> num conjunto de serviços com valor, quesatisfazem o cliente e fidelizam a sua relação…”.Para a ATP urge pois alterar o modelo ancorado na concorrência pelos custos queexistiu ao longo de déca<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>í que a qualificação dos recursos humanos é lista<strong>da</strong> como apriori<strong>da</strong>de primeira na estratégia que os sectores terão de implementar nos anos maispróximos e que são cruciais. A ATP considera que, “…os recursos humanos devem serconsiderados como um activo, que pode ser sempre valorizado, e não um passivo pelo qualapenas penaliza as organizações nos seus custos, como se estas pudessem existir ou operarsem as pessoas…”. Esta deve ser, segundo a ATP, “…a primeira mu<strong>da</strong>nça estruturante arealizar, pois tem de ser de índole cultural, profun<strong>da</strong>, tocando as mentali<strong>da</strong>des e destruindopreconceitos. A ITV nacional já não pode assentar a sua competitivi<strong>da</strong>de nos baixos custos262

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