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Capa da TESE - Fesete

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ANÁLISE DE CONTEÚDO INDIVIDUAL DA ENTREVISTA393TEMA CATEGORIA TEXTO RELACIONADOParceria SocialConcorrênciaAcção ColectivaA relação entre a não aplicação<strong>da</strong>s normas e uma maiorconsequência para a negociaçãode novos CCT(g1/19)Como manter os produtoscompetitivos num contexto deliberalização do comérciomundial(g1/20, g3/18)As imagens de crise e a acção eparticipação dos trabalhadoresna procura de negociaçãocolectiva(g1/21)e: A tendência para as empresas não aplicarem os direitos contratuais dostrabalhadores influenciaram ou não a vossa organização sindical no sentido de umamaior convergência com as associações patronais na negociação de novos contratoscolectivos de trabalho?E: Os sindicatos normalmente li<strong>da</strong>m com os empresários <strong>da</strong> sua região enormalmente é com eles que têm necessi<strong>da</strong>de de conversar e encontrar soluções pararesolução de problemas. A nível de associações patronais nem sempre isto é possível.É possível a nível <strong>da</strong> outra parte que está na mesa <strong>da</strong>s negociações, que neste caso sãoas federações, neste caso concreto a Federação Têxtil.e: Perante a liberalização do comércio mundial e tendo os industriais destes sectoresuma forte vocação exportadora, quais são para si as alterações mais relevantes paramanter os produtos portugueses competitivos?E: Vários factores que podem aju<strong>da</strong>r ou ser determinantes para a situação de algumasempresas…Hoje as empresas também têm que saber um pouco para quem trabalham, às vezesnum quadro complicado não importa a quem. Importa é que se trabalhe. E não é poracaso que há muitas empresas que dizem, estamos a trabalhar apenas para trabalhar enão para ganhar dinheiro…Agora penso que as empresas têm que saber gerir e a<strong>da</strong>ptar-se realmente a novosprodutos, conquistar novos mercados e ir ao encontro do que é melhor para asempresas.e: As imagens quase permanentes de crise nos têxteis, vestuário e calçado e oaumento do desemprego, têm ou não contribuído para uma menor participação dostrabalhadores nas acções de informação, de protesto e luta, durante as diversas fasesdo processo de negociação colectiva?E: Tem, acho que tem muita influência nisto… o trabalhador não se sente hoje muitomotivado para propostas reivindicativas mas sim para a defesa do que tem. Hojeparece-me muito mais importante o trabalhador que está à porta de uma empresa paraque a sua empresa não encerre, para que o seu patrão pague no final do mês e issohoje vê-se frequentemente em quase to<strong>da</strong>s as situações de to<strong>da</strong>s as regiões do país.Mas dificilmente se encontra à porta de uma determina<strong>da</strong> empresa a fazer umamanifestação ou uma acção de luta contra uma determina<strong>da</strong> empresa por questõesconcretas reivindicativas ou seja pela contratação colectiva. Não há muito esta práticade conquistar direitos mas muito mais de defender os direitos que ain<strong>da</strong> restam.GRAVAÇÃONºREGISTO DOTEXTOSELECCIONADO4 19:26 (2)4 22:04 (2)4 24:52 (2)E4

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