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Capa da TESE - Fesete

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incorpora<strong>da</strong> a regulação de laboração contínua; o trabalho domiciliário à peça e à tarefapassou de uma situação de proibição em 1996 para a sua regulação em 2006; foramincorpora<strong>da</strong>s normas que regulam a flexibili<strong>da</strong>de do tempo de trabalho, com um período dereferência de seis ou doze meses, em cinco dias de semana até um máximo de dez horasdiárias e cinquenta horas semanais; no trabalho suplementar as normas em 1996 iam nosentido <strong>da</strong> sua proibição, em 2006 passa a ser regulado até o limite diário de duas horas eduzentas horas anuais. Na dimensão qualificações registamos alterações: foram negocia<strong>da</strong>sem 2006 normas denomina<strong>da</strong>s de mobili<strong>da</strong>de funcional; nas carreiras profissionais éassegurado à generali<strong>da</strong>de dos trabalhadores uma carreira profissional desde a fase deaprendizagem até à classe de segun<strong>da</strong>, na grelha de qualificações hierarquiza<strong>da</strong>, ficando asempresas obriga<strong>da</strong>s a cumprir um quadro de densi<strong>da</strong>des onde as qualificações <strong>da</strong>s áreasoperacionais estão hierarquiza<strong>da</strong>s em terceira, segun<strong>da</strong> e primeira; a grelha de qualificaçõesmantém o modelo clássico de funções parcializa<strong>da</strong>s, análoga ao sector do vestuário. Nadimensão natureza do emprego registamos apenas a incorporação em 2006 do trabalhodomiciliário à peça e à tarefa. Nas condições de trabalho as alterações são análogas às dossectores têxtil e vestuário.Nas dimensões normativas dos CCT’s registamos alterações a partir de 2006: deixa deexistir a obrigação do envio do quadro de pessoal às organizações outorgantes; não existenenhuma norma sobre o envio do balanço social; foram reduzi<strong>da</strong>s as atribuições <strong>da</strong> comissãoparitária; não existem normas que regulem a arbitragem voluntária; verifica-se algumaestagnação na incorporação de novas qualificações, em oito anos foram apenas cria<strong>da</strong>s duasnovas qualificações.Procurando colmatar possíveis insuficiências aplicamos a técnica de entrevista aosprincipais actores sociais <strong>da</strong>s ITVC colocando-lhe um conjunto de questões. À questão, qual asua avaliação às alterações dos conteúdos dos clausulados dos CCT’s no período 1996-2007,a maioria dos entrevistados, 57%, com níveis de intensi<strong>da</strong>de diferenciados avaliam de formapositiva as alterações e a incorporação de novos conteúdos SHST, formação profissional,pausas, flexibili<strong>da</strong>de, relevando os últimos anos do período em análise. As opiniões de algunsdos entrevistados indiciam a construção de novas configurações sociais nas ITVC numalógica de aliados. À questão, neste período de 1996 a 2007 existiu alguma intervenção doEstado nos processos de negociação colectiva sectorial, a maioria dos entrevistados,manifestaram a sua opinião de que ao longo do período em análise o Estado interveio através<strong>da</strong> forma de regulação de conflitos, formal não negocial. À questão, na sua opinião os actuaisconteúdos dos CCT’s sectoriais permitem ou não às empresas responder aos desafios domercado global, a maioria dos entrevistados, 67%, exprimiram as suas opiniões no sentido de304

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