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Capa da TESE - Fesete

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empresa seja competitiva (…) e o Estado obviamente com algumas funções quesão importantes (…) (E13).“A relação é uma relação muito boa. Do ponto de vista pessoal as pessoasrespeitam-se muito. (…) Ambos valorizam a função do outro (…) e cumpre-seaquilo que se negoceia. No plano formal acho que a relação melhorou muito ehoje podemos dizer que há uma relação muito boa (…) (E14).“ (…) melhorou muito (…) acho que melhorou, não há aquela desconfiançamútua, mas há aquele não porque não, discute-se tudo abertamente. O Estado nãoentra muito” (E15).Recolhi<strong>da</strong>s do Anexo V o conjunto de <strong>da</strong>dos que reflectem, no essencial, as opiniõesde quinze actores sociais entrevistados sobre as quatro questões coloca<strong>da</strong>s, com vista acolmatar possíveis insuficiências vamos procurar elaborar uma síntese dessas opiniões. Àquestão, qual a sua avaliação às alterações dos conteúdos dos clausulados dos CCT’s noperíodo 1996-2007, os entrevistados manifestam um amplo conjunto de opiniões, 47% dosentrevistados, exprimem uma avaliação negativa: “Foi um período de recessão em termos <strong>da</strong>negociação” (E1); tivemos muitos anos neste impasse negocial (…) as posições patronaiseram sempre muito complica<strong>da</strong>s” (E4); uma tentativa de transformar os CCT’s não numinstrumento de salvaguar<strong>da</strong> <strong>da</strong>s questões sociais mas <strong>da</strong> regulamentação <strong>da</strong>s condiçõeseconómicas” (E2); minha avaliação é negativa” (E6); “uma fun<strong>da</strong>mental é a questão <strong>da</strong>organização do tempo de trabalho” (E9); certa rigidez, falta de diálogo suficiente, paraencontrar na negociação colectiva de trabalho os melhores instrumentos (…) (E10); “soumuito crítico à negociação colectiva. Acho que é um modelo velho que parou no tempo (…)(E14). Dos entrevistados, 53%, manifestaram-se no sentido de uma avaliação positiva: “oresultado final <strong>da</strong>s negociações (…) podemos considerar satisfatórios” (E3); “houve umacordo global que acabaram por manter o fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong>quilo que era a matriz dos anterioresCCT’s e introduziram alterações” (E5); “em termos de direitos aquilo que o CCT tinha e hojeaquilo que ele tem mantém praticamente os mesmos direitos” (E7); “os CCT negociados nosúltimos anos têm sido positivos para os trabalhadores” (E8); “mas também foi para as partes,pelo menos para a enti<strong>da</strong>de patronal, a oportuni<strong>da</strong>de de reiniciar um processo de negociação”(…) (E11); “acho que em 2006 foi <strong>da</strong>s viragens mais importantes que eu conheci em 25 anosde contratação (…) tivemos um diálogo construtivo” (E12); “a partir dos últimos anos (…) osintervenientes perceberam que o sector estava sujeito a uma grande mu<strong>da</strong>nça de paradigma(…) houve aqui um acrescento de aproximação e obviamente (…) também resultados” (E13);“ultimamente houve algum progresso no aspecto de melhor compreensão entre os sindicatos”(E15).217

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