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Capa da TESE - Fesete

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os sindicatos <strong>da</strong> FESETE não queriam negociar, não queriam discutir na<strong>da</strong> e istoprovou o contrário (…) eu penso que sim há um novo quadro de respeito pelasinstituições” (E8).“Há algo que é absolutamente indiscutível, eu acho que o que se passou nacontratação têxtil é algo de único e positivo no sector. (…) o que eu acho que anova contratação do têxtil mostrou, e <strong>da</strong>í ter sido exemplar, tem um sector queestava sujeito a fortíssimas pressões, uma capaci<strong>da</strong>de de pessoas empenha<strong>da</strong>s emfazer através <strong>da</strong> contratação um pólo nominal e de convergência de esforços entresindicatos e empregadores para salvar o sector. (…) isto não tem na<strong>da</strong> de elogiogratuito pelo contrário é uma análise objectiva do que se passou, (…) porque é umsector muito difícil, com práticas muito desiguais, com níveis muito desiguais dedesenvolvimento, com práticas muito exemplares ao nível <strong>da</strong>s relações detrabalho, temos <strong>da</strong>s relações mais destrutura<strong>da</strong>s, mais rudimentares, menossofistica<strong>da</strong>s (…) e a contratação realmente teve esse exemplo que foi de facto essaconvergência” (E9).“Entre as relações patronais e sindicais naqueles que conheço mais directamenteacho que foi proveitoso para os dois lados. Mesmo não se fazendo negociaçõescom grandes valores (…) conseguiu-se uma sensibilização maior <strong>da</strong> parte sindicale <strong>da</strong> parte patronal” (E10).“A relação com o Estado é mais difícil de definir. Não existe propriamente umarelação com o Estado porque tratando-se de uma activi<strong>da</strong>de exclusivamentepriva<strong>da</strong> que diz respeito a um sector no qual o Estado não tem tutela (…) . Narelação entre os parceiros negociais, é uma opinião muito pessoal, julgo quenunca senti um clima negocial em que à volta <strong>da</strong> mesa o que está é a procura <strong>da</strong>smelhores soluções como nestes últimos três, quatro anos. Não está em causa oprocesso de bandeiras de parte a parte, sindical, patronal, mas sim encontrarsoluções que permitam às empresas trabalhar condignamente e aos trabalhadoressentirem-se bem nos seus postos de trabalho” (E11).“Parece-me que de facto a partir de 2006 há um acordo de facilitismo com aspráticas de associações e sindicatos. Há um diálogo que é construtivo” (E12).“Não tenho a mínima dúvi<strong>da</strong>. Por um lado os empresários porque entendem queas empresas têm que ser empresas diferentes para poderem ser vencedores. Ossindicatos representativos dos trabalhadores defendendo os interesses <strong>da</strong>quelesque representam mas, acima de tudo, para quem trabalha numa empresa, que a sua216

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