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Capa da TESE - Fesete

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ANÁLISE DE CONTEÚDO INDIVIDUAL DA ENTREVISTA376TEMA CATEGORIA TEXTO RELACIONADOConvençãoColectiva deTrabalhoAvaliação <strong>da</strong>s alterações dosCCT 1996-2007(g1/6, g3/4)Intervenção do Estado nosprocessos de negociaçãocolectiva 1996-2007(g1/7, g2/7, g3/5)Conteúdos dos actuais CCTcomo resposta ao mercadoGlobal(g1/8, g2/4, g3/6)e: Qual a sua avaliação às alterações dos conteúdos dos clausulados dos contractoscolectivos de trabalho no período de 1996-2006?E: Eu penso que tem havido uma batalha antagónica entre dois princípios, por umlado aquilo a que eu chamo a defesa dos direitos sociais e por outro lado o patronatotentando, face a um mercado ca<strong>da</strong> vez mais agressivo, reduzir custos à custa <strong>da</strong>liqui<strong>da</strong>ção desses mesmos direitos sociais. Tem havido aqui, contrariamente ao queaconteceu em 75, a uma tentativa de transformar os contratos colectivos de trabalhonão num instrumento de salvaguar<strong>da</strong> <strong>da</strong>s questões sociais mas de regulamentação <strong>da</strong>scondições económica dos trabalhadores…Hoje em dia está novamente o patronato a tentar recuperar o trabalho que põe emcausa o social em prol do económico. Naquela altura estava em alta o social e embaixa o salário. Hoje à uma visão economicista <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.e: Neste período, 1996-2007, existiu alguma intervenção do Estado nos processos <strong>da</strong>negociação colectiva sectorial?E: …A ver<strong>da</strong>de é que durante este período, desde a intervenção directa do ministro edo secretário de estado em 2000 para resolver um problema muito especifico <strong>da</strong>spausas, no sector para resolver um problema <strong>da</strong> luta dos têxteis pelo fim de trabalhoao sábado na têxtil para por fim a uma grave que perpetuou durante meses e meses nazona do Vale do Ave, com intervenção directa junto dos sindicatos para tentarconciliar com os patrões. Reunindo muita <strong>da</strong>s vezes em separado com patrões esindicatos.e: Na sua opinião, os actuais conteúdos dos contratos colectivos de trabalhosectoriais permitem ou não às empresas responder aos desafios do mercado global?E: A incapaci<strong>da</strong>de de <strong>da</strong>r resposta a esses problemas não é culpa dos contratoscolectivos de trabalho. Os contratos têm limites que procuram impôr e facilitar aopatronato, como o caso <strong>da</strong> flexibilização, um conjunto de regras. Mas os patrõescontam com uma regra suplementar que é a passivi<strong>da</strong>de dos trabalhadores. Hoje écomum constatarmos que o patronato quando pretende, de uma forma não agressiva,mas de uma forma hábil junto dos trabalhadores ganha-os para os problemas <strong>da</strong> suaprópria empresa, no sentido de responder a uma encomen<strong>da</strong> que veio para trás, foidevolvi<strong>da</strong>, tem um prazo curto ou atraso nos tecidos etc., em que se verifica, comexcepção de um ou outro trabalhador, que trabalham acima <strong>da</strong>s regras contratuais, hátrabalhadores que trabalham até à meia-noite, até omitem isso aos sindicatos. Há amais completa desregulamentação e os trabalhadores acabam por ser cúmplices.GRAVAÇÃONºREGISTO DOTEXTOSELECCIONADO2 29:182 02:55 (2)2 07:33 (2)E2

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