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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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abarcar todo o campo <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>raçöçs mais amplas sobre os aspectos dticos na forma-<br />

Wo <strong>de</strong> terapeutas.<br />

Na minha prética <strong>de</strong> supervisora penneiam , entre mim e o supeM sando iniciante,<br />

o cliente (lma pessoa concreta inserida num dado contexto social) e lxma institlziçâo<br />

escolar particular (com seus objetivos, normas, calendfrio, pressöes e recursos).<br />

A sim, <strong>de</strong> dlnK figuras iniciais presentes, o supervisor e o supervisando, j;<br />

somos quatro nas sessöes da supervisfo: o cliente e a instituiçâb. E mais, como a supervisâb<br />

d feita em grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z alunos, temos ainda uma quinta figura a ser i<strong>de</strong>ntificada:<br />

o grupo. .<br />

Os meus çterapeutas em formalo' nâb fizernm ninda lma oplo pessoal pela<br />

ACP. O atendimento em çAconselhnmento Psicolö#co' é uma ativida<strong>de</strong> obrigatöria<br />

no elenco dos estâgios oferecidos pela Clfnica. Assim como nâb elegeram a ACP, nâb<br />

escolhersm tnmbém a pessoa do supenisor. A maioria dos akmos nâb tein, nem teve,<br />

terapia pessoal.<br />

Na prâtica, isto se reflete em diferentes nfveis <strong>de</strong> crença dos estagirios na<br />

ACP e, conseqiientemente, <strong>de</strong> envolvimento pessoal com a abordagem proposta, em<br />

maiores ou menores graus <strong>de</strong> confiança e simpatia na pessoa do supervisor e numa<br />

acentuada variaçâb <strong>de</strong> graduaçies <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento pessoal dos alunos. Fastas variveis,<br />

sem dûvida, interferem na qualida<strong>de</strong> dos atendimentos o que me cria muitos<br />

conflitos ëticos entre meus lçterapeutas'' e seus lçclientes'' e entre meus Qçclientes'' e<br />

seus ç'terapeutas''<br />

Nllma supervisâb fora da instituiçfo o cliente nâo é tâo presente ao supervisor<br />

porque o vfnculo que e1e estabelece ë com o terapeuta e nâb com a instituiçâo.<br />

Inverte-se a situaçâb no atendimento institucional. O supervisor é o representante da<br />

instituiç:o junto ao aluno-estagilio e ao cliente ainda que em diferentes graus <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong>.<br />

Entendo esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> supervisâb na ACP como um processo que visa<br />

o creschnento tanto do cliente com o do estagibrio e seu grupo, bem como do supervisor<br />

e da instituiçâo. Seria antiitica a marginalizaçro <strong>de</strong> qualquer lzma das partes<br />

envolvidas no processo. '<br />

O cerne da questâo ética, para mim, est; no equil-brio <strong>de</strong>ssa composiWo,<br />

<strong>de</strong> modo que nâb se privilese sistematicamente !xm dos elementos da mesma.<br />

Nllma visâb sistdmica cada um dos elementos citados seria um subsistema<br />

q ue , am alptm momento, entra em conflito com outro subsistema ou com outros.<br />

O cnminho ëtico parece-me ser o <strong>de</strong> facilitar, entre todos os envolvidos, o<br />

fluxo <strong>de</strong> inform açöes abertas e o <strong>de</strong> estar disponfvel para lidar com os coniitos resultants.<br />

Como fez Rogers (1972), em grupos <strong>de</strong> encontro com pesso% antagônicas.<br />

O supervisor, a meu ver, <strong>de</strong>ve ocupar nma posilo meta, em relaçâo a todds os<br />

subsistem as, para nâb se amlmpliciar com nenhum <strong>de</strong>les.<br />

Deste modo, começo explicitando para os alunos as regras do jogo, quanto ls

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