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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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verificam-se as primeiras manifestales <strong>de</strong> inveja. Esses afetos Go se diferenniando<br />

propessivamente. O .<strong>de</strong>senvolvimento da m rsonalida<strong>de</strong> ocorre em torno da organiza-<br />

Wo afetiva e po<strong>de</strong>-se dizer que isso d individuaWo. Nesta ëpoca nïo predominnm mais<br />

os sfmbolos ligados a pan<strong>de</strong>-M e e seus dominantes que seriam o princfpio do prazer.<br />

A partir <strong>de</strong>ssa ëm ca passam a predominar os sfmbolos do arquëtim do pai que serinm<br />

os princfpios da 1ei e da justip . Ao chegar a ida<strong>de</strong> escolar comep a fase <strong>de</strong> estrutma-<br />

Wo do ego e <strong>de</strong> adaptaWo ao mtmdo externo. Nesta fase a criança <strong>de</strong>ixa seu egocentdsmo<br />

e a heteromania. E1a jâ tem consddncia <strong>de</strong> si mesma e se consi<strong>de</strong>ra lmn m ssoa<br />

no meio fnmiliar. Ainda se estabelece' o pensamento 1ögico e notaie maior controle<br />

dos instintos atravds do ego. Ela apren<strong>de</strong> a separar o radonal da fantasia. Existe nessa<br />

fase llmn uniâo com a mle, a crianp 1d o inconsciente da mle, da mesmn forma que a<br />

mIe exerce ltma aWo reguhdora qxmndo reage ao inconsciente da crianp . Esta xmiâo<br />

com a mIe vai dillundo-se gradlmlmente com o <strong>de</strong>senvolvimento da personalida<strong>de</strong>. Atë<br />

a puberda<strong>de</strong> existe umn Imiâo pardal incons<strong>de</strong>nte entre a crianp e seus pais.<br />

' Na adoles/ncia a situaWo ë <strong>de</strong> Fan<strong>de</strong> mudany e <strong>de</strong> muitas crises. Predominnm<br />

nesse m rfodo os sentimentos e as atitu<strong>de</strong>s nmbivalentes, o nmor platônico, a<br />

habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carïter, a rebeliâo contra os pais e o inconformismo com a socieda<strong>de</strong>. A<br />

reaçâo do adolescente aos pais tem como ftmlo a diferendaWo do ego. No interior do<br />

adolescente o ego tem forps renoudas, ou sejam, as forças dos pais e do socialjâ 1ternalizadas.<br />

lsso ajuda o ego emergir <strong>de</strong> tlm estado <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> arcaico, pouco diferenciado<br />

cumprindo-se asim lma etapa ftmdamental no proceso <strong>de</strong> individuaWo.<br />

Ocorre no adolescente duvidas em relalo ao pröprio Eu. Predominam o nardsism o e<br />

as.necessida<strong>de</strong>s internas. Ele questiona, ataca e api<strong>de</strong> para po<strong>de</strong>r escolher seu pröprio<br />

caminho. O adolescente vai <strong>de</strong>senvolvendo sua pröpria dialëtica. Entra em conflito<br />

com a sua sexm lida<strong>de</strong> e com a sua afetivida<strong>de</strong> reprimidas. E1e logo vai se liberando das<br />

repressôes atravës das danças, dtmos e emnles. Com iso vai diferendando, as funçöes<br />

do corpo e da afetivida<strong>de</strong>. Nessa luta, os pais interiores tem que morrer e o incesto<br />

precisa ser transformado. Aos poucos pela masturbaWo, pela fantasia e m lo ato<br />

sexual, vai ocorendo <strong>de</strong>scriminaWes no adolescente, e1e ultrapasa o incesto e elege<br />

lzma companheira sexual, dando continuida<strong>de</strong> a individuaWo. Na fase da adolescdncia<br />

ocorre a elaboraWo <strong>de</strong> muitos conflitos e o ego se toma mais estivel. A afetivida<strong>de</strong> se<br />

torna constante consigo mesmo e vai adquirindo maior difyrenciaWo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si mesmo.<br />

Agora o jovem inida Ixmn postma pröpria diante da socieda<strong>de</strong> e adquire um modo<br />

<strong>de</strong> se apresentar a ela. Comey a perceber que entre e1e e a socieda<strong>de</strong> hâ um compromisso<br />

e que a socieda<strong>de</strong> ensina o ser hllmsno apresentar-se diante <strong>de</strong>la com llmn miqœra.<br />

Com a vida o jovem apren<strong>de</strong> a ver o qlunto da Y scara nâb ë <strong>de</strong>le. Ao discriminar<br />

as suas cois% interiores do coletivo o jovem est; se individuando. O indivfduo<br />

adulto e maduro passa a perceber que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si existem qualida<strong>de</strong>s menos boas que<br />

projeta fora, em vez <strong>de</strong> reconhed-las em si. Com isso, vai iomando contatd com sua<br />

sombra e <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> projetï-la. Agora e1e jâ tem consciênda <strong>de</strong> seu egoismo, <strong>de</strong> sua'

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