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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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Dentzo <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>, m r<strong>de</strong>r ou estar sem emprego à meia ida<strong>de</strong> no Brasil po<strong>de</strong> signiscar<br />

o infdo <strong>de</strong> xm m rfodo <strong>de</strong> dilculda<strong>de</strong>s e restriWes <strong>de</strong> conxqûdndas incalculiveis<br />

para o trabm ador e sua famflia. O trabnlhndor m ral, por s'ua vez, somente no infdo<br />

<strong>de</strong>sta d/cada conquistou o O eito justo à apoxntadoria aos 65 anos, qlnM dlnm dëcadas<br />

<strong>de</strong>fasado em relaçâo ao trabm ador m bano. '<br />

Outra face ao <strong>de</strong>samparo sodal ao idoso no Brasil sâb as condiça s qùe levam<br />

gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>les ao asilamento em condiW es q'u- <strong>de</strong>sumana:; Xavier e cohboradores<br />

(1980, pp. 15-18), revendo a literatura sobre asilamento no Brasil, encontzou,<br />

entre outras, as sege tes camcterfsticas <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> serviço oferecido aos idosos no<br />

pafs:tl) aoos abarrotabos <strong>de</strong> velhès; (2) znâ qualida<strong>de</strong> do atendimento <strong>de</strong>vido â cazznda<br />

<strong>de</strong> recursos hxlmnnos e fmanceiros; (3) falta <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>naçâo e <strong>de</strong>ficidnda dos serviços<br />

prestados; (4) falta <strong>de</strong> capadtaçïo do pesoal tëcnico responsivel; (5) casos frequentes<br />

<strong>de</strong> sepamçfo compulsöria <strong>de</strong> velhos mesmo qlmndo ca dos por sexo, em a1%<br />

separada dos asilos. A u trabalm nos revela a amarga situalo que tem <strong>de</strong> enfrenœ o<br />

velho que néb disp;e <strong>de</strong> outros recursos para amparar-se, senfo asilar-se nestas condiçöes:<br />

. '<br />

Em 1976, 6 Ministërio da Previddncia e M sistênda Social (MPAS), apös<br />

seminido nadonal realizado sobre o tema, redigu o domlmento V olftica Social para<br />

o Idoso: Diretrizes Blicas''. Segundo <strong>de</strong>nunda o mesmo autor acims, o Ministdrio<br />

traçou diretrias que atd hoje nro fornm mzmprid%, alegando falta <strong>de</strong> recurso disponfveis<br />

e investimentos em âreas consi<strong>de</strong>radas mais pdoritirias. Se consi<strong>de</strong>rada a estimativa<br />

(IBGE, 1980) <strong>de</strong> que no ano 2025 teremos, aproximadamente, 34 milhses <strong>de</strong> brasileiros<br />

com ida<strong>de</strong> igual ou sum rior a 60 anos, as conseqûdncias <strong>de</strong>ssa insensibilida<strong>de</strong><br />

para com a questâb do idoso po<strong>de</strong>rro ser <strong>de</strong>s%trosas. :<br />

Os velhos, por sua vez, t:m preenchido todos os espam s sociais dtlram ente<br />

conquistados e outros que lhes v:m sendo abertos. Este d o caso dos propamas <strong>de</strong>senvolvidos<br />

pelo Serviço Social do Comércio que hoje envolvem, somente no Fystado <strong>de</strong><br />

Sâo Paulo; cerca <strong>de</strong> 14 mil idosos. Os encontros <strong>de</strong> idosos promovidos pelo SEK , as<br />

etcolas abertas da terceira ida<strong>de</strong>, os propamas para a aposentadoria e seus grupos <strong>de</strong><br />

convivdncia jâ fomecernm mo<strong>de</strong>los para diversas hliciativas semelhantes e K<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Exmridndu <strong>de</strong> grtzpos profiuionais como o GAMIA ' tGrupo <strong>de</strong> Asistdncia Multi-<br />

.<br />

disciplinar do ldoso Ambulatorial), no Y spital das Clfnic% da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />

da U> , vdm propondo novas formas <strong>de</strong> atendimento a essa faixa da populalo, cada<br />

vez mais exigente e consciente <strong>de</strong> seus direitos. D ntamente, p upos <strong>de</strong> idosos vâb se<br />

organilmndo politicamente em <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> seus intereses, tais como os passes especie<br />

para o uso do transporte coletivo nas cida<strong>de</strong>s e o direito à aposentadoria intep al. As<br />

tentatius <strong>de</strong> articulaWo <strong>de</strong> nû<strong>de</strong>os <strong>de</strong> metalflrgicos aposentados junto aos seus sindicatos,<br />

a Fe<strong>de</strong>raçâo <strong>de</strong> Aposentados e os recém cdados partidos <strong>de</strong> 'trabm adores aposentados<br />

sro alplmns expresa s <strong>de</strong>ssa emergente i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> polftica do idoso no<br />

Brasil. Como <strong>de</strong>nuncia D.Maria' .M tonia Gigliotti, do Fornm Nadonal da Terceira<br />

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