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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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las, incluem aquel% correspon<strong>de</strong>ntes ls Wzias hipöteses explicaEvas (reforçamento<br />

diferencial <strong>de</strong> comportamentos altemativos, treinamento <strong>de</strong> comunicalo funcional,<br />

remoçâo <strong>de</strong> reforçamento positivo social e sensorial, estimulaçâo sensorial e medicaçâo).<br />

Aldm <strong>de</strong>stas, a puniçâb ffsica tambdm tem sido muito cada. Uma forma <strong>de</strong> puniçâo<br />

é o choque elétrico, consi<strong>de</strong>rado como o mëtodo mais efic>z para suprimir a<br />

auto-lesâb inicialmente. Mas a autorlesâb ten<strong>de</strong> a diminuir apenas em situaçöes nas<br />

quais d punida, e reaplicwöes do choque foram por vezes necessérias. Tem sido recomendado<br />

que o uso do choque seja restrito a casos on<strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> tratnmento<br />

se mostraram ineficazes, porque o choque d dolorùso e altamente susceptfvel a abuso<br />

po<strong>de</strong>ndo ser facilmente empregadq <strong>de</strong> formas nâb terapduticas e n:o ëticas (Favel,<br />

Azrin e/ Jl., 1982). . .<br />

O amonfaco aromltico e o chuvisco <strong>de</strong> igua, <strong>de</strong> vinagre ou <strong>de</strong> limâo sâb<br />

outros métodos punitivos. Estes produtos po<strong>de</strong>m prodlm'r ressecamento <strong>de</strong> pele ou<br />

dano da mucosa nasal (Favel, izrin et al., 1982). . ' .<br />

Outra forma <strong>de</strong> controle aversivo muito m ada ë a eçover-correction''. Esta<br />

tëcnica inclui a prâtica prolongada nâb reforçada <strong>de</strong> uma resposta <strong>de</strong>sejâvel (0 experimentador<br />

dirige a resposta fisicamente, se necesârip), a remoçâo imediata do reforçador<br />

dp comportamento aujo-lesivo, e 4'timeeut'' geral <strong>de</strong> reforçamento positivo<br />

(Fave1l, Azrin et al., 1982). O tlso <strong>de</strong> tovercorection' tem produzido reduça s répidas<br />

e drâstic.as. <strong>de</strong> autorlesöes. Mas po<strong>de</strong>m ocorer respostas colaterais in<strong>de</strong>sejfveis.lolmson,<br />

Baumeister, Penland, e Inwald (1982) observaram que reduçöes <strong>de</strong> comportamentos<br />

auto-lesivos foram sistematicamente acompnnhxdas por aumentos acentuados em m lo<br />

menos um comportamento cplateral (respostas auto-lesivas ou estereotipadu). Aldm<br />

disto, os resultados nâo t:m se generalizydo . para outras situaçöes que nâb a <strong>de</strong> treino,<br />

. nem tém permanecido <strong>de</strong>pois do tratamento. ,<br />

A revisâo dos estudos sobre m odificaç:o <strong>de</strong> comportnmentos auto-lesivos permite<br />

concluir que nâb existem tratamentos-padrâo que possnm ser aplicados a todos os<br />

casos. f necessâria lma anélise funcional do comportnmento antes <strong>de</strong> se inidar um<br />

tratnmento. Caso contririo corre/e o risco <strong>de</strong> um tratsmento. m al sucedido ou, o que<br />

acontece com maior freqiidncia, 1)m t ,ratnmento inicinlmente bem sucedido, mas cujos<br />

efeitos flcam limitados em termos <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong> situaçses, isto ë, nïo se generaliymm<br />

e nem -se mantém . Os tratamentos bem sucedidos <strong>de</strong>verinm ser encarados como indicadores<br />

éteis <strong>de</strong> que variveis <strong>de</strong>verinm ser observadas, e nïo como prescriçöes > Serem<br />

aplicadas em todo e qualquer caso.<br />

Analisar a funcionv da<strong>de</strong> <strong>de</strong> um comportamento envolve basirmmente a i<strong>de</strong>ntificaçâo<br />

<strong>de</strong> Rus antece<strong>de</strong>ntes e consequentes. Para i<strong>de</strong>ntificar os antece<strong>de</strong>ntes do comportsmentù<br />

na situalo natural, d necesso o observar se existe lma (ou diversas) situa-<br />

W es <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adoras <strong>de</strong> episödios auto-lesivos ou se este ë 1xm comportnmento estereotipado<br />

e repetitivo que nro apazenta ser afetado por variveis Rmbientais (nestes<br />

casos o comportamento é afetado mlo nmbiente, mas a idçntificaWo das variéveis que

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