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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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INTRODUCAO AO TEMA PA SITUACAO DA AIDS NO BRASIL:<br />

M PECTOS PSICOTERAPICOS E ETICOS<br />

MARIA/RISTINAPEDRBK IICAUENTO<br />

Unida<strong>de</strong> Distrital <strong>de</strong> Sali<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ribeirfo Preto<br />

A iddia <strong>de</strong> organizar llm a Mesa Redonda sobre Am S nizm congresso <strong>de</strong> Psico-<br />

. r<br />

loga slzr#u como <strong>de</strong>corrência da necesida<strong>de</strong> crescente da inclusâb do profisional <strong>de</strong><br />

Sal<strong>de</strong> Mental na equipe <strong>de</strong> assistinda a . pa<strong>de</strong>ntes com infecçâo ' pelo IIV (Hlman<br />

.<br />

Inimuno<strong>de</strong>ficiency Virus).<br />

No 4 t! Conpesso Irkternacional <strong>de</strong> AIDS, em Estocoino, as equipes <strong>de</strong> cien-<br />

tistas chegaram a lxma dram itica conclusïo: a AIDS é e continuarâ sendo por Izm bom<br />

1<br />

tempo I:m mal incmïvel. Nâb hâ portanto recursos terapduticos. A infecWo pelo IIlV<br />

persiste por toda a vida.<br />

O impacto d a Am S sobre as pessoa com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estarem contamina-<br />

.<br />

das èom eça antes do diaN östico. A <strong>de</strong>cisfo <strong>de</strong> ser ou nâb testado d preocupante, porque<br />

supöe uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisâb das <strong>de</strong>fmiça s pessoais <strong>de</strong> vida e morte, por uma<br />

populaçâb essencinlmente jovem, em fase <strong>de</strong> realizaWo, e nâb <strong>de</strong> conscientizaçâb sobre<br />

a pröpria morte.<br />

A tarefa mais diffdl ë compartilhar o diaN östico com outras pessoas: as causas<br />

da opçâb sexual v:m à superff<strong>de</strong>. .<br />

P aza o grupo que a d quiriu<br />

o vfrus e ainda nro apresenta sintomas da doença,<br />

a atitu<strong>de</strong> d <strong>de</strong>' esperar para ver, com 1lm m:do constante por nâo saber quando nem o<br />

que irâ acontecer. f neste grupo que se 1 oca liza a maior parte dos indivfduos infecta-<br />

dos pelo HlV, pois 70% dos hdivfduos diar osticados como soropositivos nïo <strong>de</strong>sen-<br />

volvem a doença em cinco anos. Eses indivf d uos ' vivem em estado permanente <strong>de</strong><br />

stress olhando frequentemente o seu corpo à proiur k<strong>de</strong><br />

manchas ou erupçöes, e se<br />

apavoram até com um espiro. Qualquer sinal po<strong>de</strong> significar o <strong>de</strong>sjertar do vfrus para<br />

a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>struilo dos linföcitos T, ou seja, a imuno<strong>de</strong>fici:ncia. Nesta f%e, co-<br />

. . . :<br />

mo os siniomas nâo aparecem, alguns pacientes pasam a duvidar da AIDS e asumem<br />

novamente comportamentos <strong>de</strong> risco, se reexpondo ao Wrus e contlmlnando outras<br />

PCSSOaS. ' .<br />

Quando a realidaàe da doenp é confirmada, os pacientes que atd entâb coriseguiram<br />

escon<strong>de</strong>r o diar östico da famflia, têm que relatar a verda<strong>de</strong>. Apresentam<br />

lesöes evi<strong>de</strong>ntes, e efeitos no S.N.C. . œ ixam <strong>de</strong> ter pam l como membros funçionais<br />

da socieda<strong>de</strong>. Nesta fase, os pacientes estzo sempre temendo a rescidiva <strong>de</strong> lma<br />

infecçâo ou o aparecimento <strong>de</strong> ltma nova que pojsa ser fatal. Ocoire a resoluWo <strong>de</strong><br />

suas relaçöes afetius. Ao lado <strong>de</strong>les ficam as pessoas que realmente se importam<br />

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