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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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mentos envolvendo a participaçZo <strong>de</strong> dois fatores, mesmo na auséncig <strong>de</strong> associaçâo<br />

progrnmada entre dois eventos ambientais.<br />

. . A teoria dos dois fgtores em esquiva manteve-se nas anélises e colocaçöes <strong>de</strong><br />

muitos outros pesquisadores (por ex. Anger, 1963; Gray, 1975). Somente dados <strong>de</strong><br />

experim entos mais recentes, que <strong>de</strong>monstraram a manutençfo <strong>de</strong> esquiva $em reduçâo<br />

da freqi:ncia <strong>de</strong> choques (Hineline, 1966) é que vieram fornecer eviddncias mais po<strong>de</strong>rosas<br />

contra a atuwâb conjunta e necesssria dos dois i'atores. .<br />

B. Respostas eliciad' nq m lo choque elztrico e a resposta <strong>de</strong> esquiva<br />

A interaçâo operante-respon<strong>de</strong>nte em esquiva tem sido também analisada em<br />

relaçâo ao problema da incom patibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respostas eliciadas pelo choque eldtrico e<br />

a resposta selecionada como resposta <strong>de</strong> esquiva. Pesquisas na ârea <strong>de</strong> controle aversivo<br />

tem mostrado que a apresentaçâb <strong>de</strong> choques etëtricos 'po<strong>de</strong>m causar aumento na freqûéncia<br />

<strong>de</strong> respostas. Em algllmas situaç<strong>de</strong>s tem sido sugerido uma funçâo <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong><br />

para o aumento <strong>de</strong> respostas observado imediatamente apös a exposiçâo do orgalismo<br />

a choques eldtricos (por ex., Ulrich, Hutchinson & Azrin, 1965; Hake &Campbel,<br />

1972). , ,<br />

Na medida em que existe llma alta correlaçâo entre uma <strong>de</strong>terminada classe<br />

<strong>de</strong> respostas e llma cl%se <strong>de</strong> eventos antece<strong>de</strong>ntes g possfvel supor lzma relaçâo do tipo<br />

estfmulo-resposta e uma ftmçâo eliciadora para a classe <strong>de</strong> estfmulos. A anzise se complica<br />

quando essas relaçöes sâo 'incondicionadas e se sobrepöem as relaçöes do tipo<br />

respostas-conseqtzncias. Assim , ë necessârio que se garantnm procedimentos e se selecionem<br />

respostas que exclunm a posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que o comportnmento observado seja<br />

uma mera reaçâo ao evento aversivo (Church &Getty, 1972).<br />

Esse problem a tem sido muitas . vezes levantado e discutido na literatura da<br />

irea <strong>de</strong> esquiva. Q lando sâo analisados os padröes <strong>de</strong> respostas <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> diferentes<br />

espdcies, tais como ratos, macacos e pombos, em situaçöes <strong>de</strong> esquiva nâo sinalizada,<br />

verifica-se a existência <strong>de</strong> dois padrôes <strong>de</strong>' esquiva: 1xm respon<strong>de</strong>r prd-choque, em<br />

que<br />

a' resposta antecipa-se ou ocorre antes do choque , e Itm respon<strong>de</strong>r pös-choque,<br />

em que o animal sö respon<strong>de</strong> apös . a ocorrência <strong>de</strong>, pelo menos 1lm choque elëtrico<br />

(Boren, 1961; Elen & Wilson, 1964; Ferrari & Todorov, 1980; Sidman, 1962). De<br />

acordo com Sidman (1966), a maior parte dos snimais pasam mla fase <strong>de</strong> Jespon<strong>de</strong>r<br />

p ö s-c ho que<br />

antes <strong>de</strong> drsenvolver uma e' squiva mais eficaz , ou seja, 1m respon<strong>de</strong>r antis<br />

do choque. Contudo, para muitos ' anim ais esse d o fmico padrâo <strong>de</strong> esquiva qûe se<br />

observa durante todo o treino, em diferentes fases experimentais (Ferari, 1987;<br />

Ferrad & Todorov, 1980). . '<br />

A anâlise <strong>de</strong>sses diferentes padröes <strong>de</strong> esquiva tem gerado iferentes interpretaçöes<br />

(Boren, 19à1). Uma das interpretaçöes mais frequentes é que o respon<strong>de</strong>r<br />

pös-choque na realida<strong>de</strong> constituiria 1lm padrzo <strong>de</strong> respostas elidado pelo choque

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