19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

547<br />

Esta atençâo vivida no acompnnhnmento do aluno é fadlitadora para que este<br />

emm nhe sua liberda<strong>de</strong> no encontro com o professor e seus colegu , e no encontro com<br />

seus clientes; é facilitadora para que emm nhe a liberda<strong>de</strong> na sua busca teörica e existendal<br />

a partir <strong>de</strong> sua pröpria necessida<strong>de</strong> e m rguntas. Fasta atençfo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> tlm encontro<br />

facilita o processo <strong>de</strong> correr o rfyetl <strong>de</strong> continuar a apostar no movimento, no<br />

qual o novo continua sendo possfvel. E sabem os que sö na exm ridncia <strong>de</strong> 1lm encontro,<br />

sö em comm nhia, aceitamos enfrentar o mddo do risco.<br />

Formaçâo na Abordagem Centrada na Pessoa po<strong>de</strong>ria ser outra coisa do que<br />

formar para esta atençâo? . ' ' '<br />

M as atençâb a que?<br />

Ten<strong>de</strong>nchlmente a tudo, <strong>de</strong>ntro dos trds gran<strong>de</strong>s elementos <strong>de</strong> 1:m processo: o<br />

eu o outro e o m ovim ento.<br />

A Abordagem intepa os 3 elementos qlnndo fala <strong>de</strong> fadlitalo: tratam-se <strong>de</strong><br />

certas condutr do eu que facilitam ao outro colocarie num certo movimento <strong>de</strong> busca<br />

<strong>de</strong> maior clareza e integraWo <strong>de</strong> si - e é 1m proceso que acontece mlma relalo,<br />

ou seja, nâb é promovido nem por ltma nem pela outra pesoa, mas acontece, d fadlitado<br />

naquela relaçâb que também vai se transformando a cada movimento das m ssoas.<br />

O que me interessa ressaltar neste momento d a irredutibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1Im <strong>de</strong>sses<br />

elementos a qualquer 1lm dos outros. Nâb sou eu - por m im mesm o - que consigo que<br />

o outro faça certo caminho e m u<strong>de</strong>, se abra e se centre. Nâb é nem o outro por si<br />

mesmo - tanto ë que pe<strong>de</strong> ajuda. Mas cada um participa, com o que ë, terceiro elemento,<br />

intepa e compa um movimento (que inclusive justilka a continuida<strong>de</strong> dos<br />

encontros). .<br />

Entâb, afirmaz lzm movimento ë afirmar um processo que vai alëm <strong>de</strong> minha<br />

pessoa, que sum ra as minhas medidas <strong>de</strong> controle, previsfo e anzise; é colocar-se com<br />

atençâb a tudo por causa do <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> coo ecer sempre mniK ese proceso, <strong>de</strong> ver<br />

<strong>de</strong>svendado o que estava por emersr e se constituir. Afirmar o movimento é colocar-se<br />

com interesse real sobre o outro, tempre 1lm pouco meu caro<strong>de</strong>sconhecidd, e por isso<br />

a quem me dirijo com autêntica cudosida<strong>de</strong>, isto ë, com interesse aberto mlo que e1e<br />

d, e com interesse por aquele processo.<br />

Pazece-me que 6 sö <strong>de</strong> lma tal aten#o que po<strong>de</strong> sur#r a capadda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitaçâb<br />

do diferente, porque seria acolhida da totalida<strong>de</strong> e nâb <strong>de</strong> nm particulaz<br />

absolutizado. . .<br />

E ainda mais im portante: manter o olhar no movimento maior que eu e que<br />

aquele outro, é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nâb reduzir às minhas pröprias medidas o que est;<br />

acontecendo. I<strong>de</strong>ntifico como sinais <strong>de</strong>sa redulo, o sur/mento <strong>de</strong> 1lm imediatismo<br />

mfope e <strong>de</strong> nma posiWo <strong>de</strong> consumismo dos sentimentos e idéia presentès (pröprios<br />

e dos outros) que nada tem a ver com movimento e entfo nâo po<strong>de</strong> ser fadlitaWo.<br />

Na reduç:o da intuiçfo da participaçâo <strong>de</strong> algo além <strong>de</strong> nöi, surge a presunWo, que<br />

(como na clfnica) na relalo professor-aluno se traduz logo em po<strong>de</strong>r, e em seguida

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!