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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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65:<br />

ë outro dado, como a estimativa ke sua velocida<strong>de</strong> no peridio, o regstro <strong>de</strong> sua coincidéncia<br />

com mlidanps nas mnrës ou na comlmicawo radiofônica ou o dlculo <strong>de</strong> alterawes<br />

no seu brilho como funwo <strong>de</strong> sua distância do > 1 ou da Terra. I)a fotopafia a<br />

ese cfculo temos dados sobre um fato mas o grau <strong>de</strong> elaboralo cognitiva varia muito<br />

entre 1xm dado e outro. Em todos esses dados varia o'Fau <strong>de</strong> abstraWo que os distingue.<br />

œ sse modo, como todos àâo dados, nâo é absm do dizer que, por trabalhnr com<br />

dados o <strong>de</strong>ntksta trabalbn com abstraWes. Uma af-trmaWo que <strong>de</strong>spertarï poucos<br />

aplausos nos domfnios da tçpsicologia experhhental' on<strong>de</strong> sâb imperativos permanentes<br />

a <strong>de</strong>scriwo objetiva dos fatos (uma expresâo agora paradoxal) e a suspeiwo sobre<br />

o pensnmentos abstrato (agora uma expresâo pleonâstica) ainda que esje se resuma â<br />

formulawo, em termos empfricos, <strong>de</strong> lxma relawo hipotdtica.<br />

O que distinguir; este cientista nâb seria o seu apego aos fatos mas sua <strong>de</strong>dica-<br />

Wo exclusivista ao obseruvel: o que distingue a boa cidncia seria enuo a posibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> obseruWo dos eventos e/ou relaW es entre os fatos. Nlzma psicologia comportainentista<br />

vai-se alëm : a fronteira entre ciéncia e nâb cidncia nâo d a do obseru vel mas a do<br />

observado. O dado cientffico n:o ë o inferido e sim o observado. Procuram-se e se <strong>de</strong>screvem<br />

çorelaWes observadas' entre estfmulos e respostas.<br />

A rigor, pois, a ddncia comepria pela <strong>de</strong>scriçâo da natureza, dos eventos do<br />

mlmdo dado, objetivo, nâo elaborado e no qual, ao lado <strong>de</strong> pïssaros, mnrds e cometas<br />

haveria tnmbëm , a serem o b serva das , correlaçëes entre eventos. f öbvio que correla-<br />

Wes observadas, stricto sensu nâo existem: elas sâb inferidas, mesmo quando encontradas<br />

na mera <strong>de</strong>scriWo <strong>de</strong> variaW es sisteM ticas do meio em concornitância com variaW<br />

es corespon<strong>de</strong>ntes e!n ativida<strong>de</strong>s do organismo. A simples <strong>de</strong>scriWo das variaW es<br />

concpmitantes nos dois recortes do mundo nattzral seria a meta da ciéncia. Mas ocorre<br />

que o curso do cometa e o avanço da mard tdm , cada lxm, proprieda<strong>de</strong>s especfficas e<br />

constitlintes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, o que nâb acontece qlundo os substitufmos por estfmulo<br />

e resposta, conjuntos cuja natqreza ë <strong>de</strong>finida pdas relaWes recfprocas entre ambos:<br />

. .<br />

a <strong>de</strong>fmiWo do estfmulo d funWo <strong>de</strong> sua atuaçao u sobre a ativida<strong>de</strong> do organismo .<br />

Resulta portanto que a corelaWo que renlmente <strong>de</strong>screve (ou infere) ë erltre<br />

operaçëes com fatores ambientais (ou estfmulos) mnnl'pulados segundo suas proprieda<strong>de</strong>s<br />

ffsicas e/ou segundo a presunWo dé sua efidcia e, <strong>de</strong> outro lado, a resposta do<br />

o rg ani S m o.<br />

Hâ, pois um ju I zo 1li potdtico<br />

V plfcito na pröpria observaWo experimental.<br />

As relaWes entre fatos e dados ou eùtre fatos e inferdnèias nâo s:o simples: a opWo<br />

. . '<br />

metodolàsca pelas operaçpes reduz a mnrgem <strong>de</strong> abstraWes e nos aproximn <strong>de</strong> uma<br />

psicologa <strong>de</strong>scritiva.<br />

M as o que se <strong>de</strong>screve, em conseqûdnciay' nâo 4 em gran<strong>de</strong> parte construtdo ,<br />

à forp <strong>de</strong> excluir variâveis estrnnhas e <strong>de</strong> calibrar para etros <strong>de</strong> variâveis in<strong>de</strong>m n<strong>de</strong>ntes?<br />

O controle experimental n:o conströi a correlaWo a ser bescrita? A suspeita nâo<br />

ë aàsurda ou retörica. A esse respeito d expressivo o que escreve Honig (1966):

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