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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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sala-dt-aula, quxis os fundamtntos <strong>de</strong> sua prftica pedagösca. Giroux (1987) propa<br />

que se investigue a Gvoz do profeuor': os m lores, as i<strong>de</strong>ologiu e os princfpios estruturadores<br />

que dro significado âs histörias, âs culturas e às subjectivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidoru das<br />

ativida<strong>de</strong>s dirias dos educadores'. (p. 99). .<br />

Investigar o cotidiano do trabnlho do professor, seu 'çfazr docente' (Marin e<br />

outros, 1984) implica, inicinlmente, em respeitar sua inteligdncia, exme nda e avalia-<br />

Wo acerca dos problemas que e1e mesmo enfrenta (e que, indiscutivelmente, os<br />

anglzstial*. Significa consi<strong>de</strong>rar como sujeito <strong>de</strong> tsual pritica pedagögica, que centrali-<br />

za a elaboraçro<br />

crftica (ou a-crftica) do saber na escola, e' n:o como um mero executor<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ou tëcnicas. SiN ifica consi<strong>de</strong>rar o trabalho docente enquanto permeado<br />

por reflexa s e siglificaçöes, ainda que concretizado mlma rotina fragmenhda.<br />

Significa, acima <strong>de</strong> tudo, procurar reverter o quadro atual que apenas <strong>de</strong>nuni<br />

' mnzelàs da escola pliblica , sem no entanto para e1a apontar cnminhos alternatic<br />

a as<br />

vos - que po<strong>de</strong>riam ser trilhados aliando a expee ncia cotidiana <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> 1q<br />

e 2 P graus e sua reflexâo sobre o processo à elaboraçâo do saber pedagögico imprescindfvel<br />

tanto para a Universida<strong>de</strong> quanto para a pröpria Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino.<br />

Vale resaltar que mesmo nos E.U.A., segundo Gage (1986) na busca <strong>de</strong> base<br />

<strong>de</strong>ntffica para ensino, os estudos expen'mentais que t:m mostrado mudanças substanciais<br />

no rendimento dos alunos revelam que<br />

''eln al'o ocorrem por prdticas <strong>de</strong> ensino<br />

ou tlY afzcfl'o escolar resrlllcf/rlJrkz,<br />

,(lc: por tentatipas honestas <strong>de</strong> edl/œr<br />

um F'lft)r nûmero <strong>de</strong> Jlrt/drt7re: a<br />

fazerem @ que profesores ?lJfJ<br />

ef<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>monstram fazer . . . '? .<br />

(p. 141) ' '<br />

E talvez aqui resida Ilm foco <strong>de</strong>cisivo dos estudos voltados ao cotidiano da<br />

esco 1 a: se N r 11m l ado<br />

eles permitem que os professores revelem suas reais condiçses<br />

<strong>de</strong> vida e trabnlho com prfticas frapnentadas e dispersivas, tfpico do trabnlho isolado e<br />

solitsrio tâb comum em nossas escolas, por outro tais estudos po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>svelar germes<br />

<strong>de</strong> lma pritica bem sucedida, contradiçœ s presentes na rotina das escolas que têm<br />

leu do os profedsores à busca <strong>de</strong> priticu alternativas, <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> compreensro<br />

da realida<strong>de</strong>. .<br />

*Va1e lembrar que muitos aspectos <strong>de</strong>nundados uintui' tivamente'' pelos professores como <strong>de</strong>ficiências<br />

do seu kabalho muitas vezes tem sido confirmados por pesquksas . (Ex.: Brandfo, 1982 conf'mna<br />

as falas dos m ofessoas em Giow nni e Dias da Silva , 1986).

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