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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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entre sigrificante e siN ificado d bidirecional, ou seja, simétrica. Em outros termos, a<br />

Palavra<br />

''gato'' tom a m ais provâvel que eu emita alpzm comportnmento em relaçâo ao<br />

animal çgato' tpor exemplo, apontar para a lgura <strong>de</strong> um gato); ao mesmo tempo, a<br />

figura do tKgato' torna mais prodvel que eu aponte para a palavra gato (ou escreva<br />

ou fale a palavra gato). Esta nro parece ser uma caracterfstica das discriminaças condicionais<br />

em geral, que nro sâo reversfx is, com o indica o estudo <strong>de</strong> Sidman e colaboradores.<br />

Outro estudo confinnou estes resultados: foi o estudo <strong>de</strong> D'Amnto e colaboradores<br />

(1985). Eles investigaram a oconéncia <strong>de</strong> transitivida<strong>de</strong> e simetria no comportamento<br />

<strong>de</strong> pombos e macacos rhesus. Os pombos nâb apresentaram nem transitivida<strong>de</strong><br />

nem simetria; os macacos rhesus apresentarnm transitivida<strong>de</strong> e nfo apresentarnm<br />

simetria (as medidas <strong>de</strong> transitivida<strong>de</strong> empregad% neste estudo sïo, no entanto, até<br />

certo ponto questionsveis).<br />

Um artigo mais recente, <strong>de</strong> Mclntyre e colaboradores (1986) foi o primeiro<br />

a apresentar resultados favoriveis. O que M clntyre e colaboradores fizernm foi ensinar<br />

um a resposta mediadora, <strong>de</strong> tçnomeaçïo'' aos estfm ulos. Eles afirmam ter <strong>de</strong>monstrado<br />

entâo a emergdncia <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>, simetria e transitivida<strong>de</strong>.<br />

' A <strong>de</strong>monstraçâb <strong>de</strong> M clntyre e colaboradores foi severnmente criticada por<br />

Hayes, em um artigo no prelo. E1e afirma que este estudo nâo mostra <strong>de</strong>sempenhos<br />

emergentes, mas sim <strong>de</strong>sem penhos diretamente ensinados; portanto, nâo d vzido<br />

como tlma <strong>de</strong>monstraçâb <strong>de</strong> equivaldncia <strong>de</strong> estfmulos. lhyes critica também um outro<br />

artigo, <strong>de</strong> Vaughn (1988), que afirma ter <strong>de</strong>monstrado equival:ncia <strong>de</strong> estfmulos<br />

em pombos.<br />

No entanto, a interpretaçâo <strong>de</strong> todos estes estudos <strong>de</strong>ve levar em conta tsm -<br />

bëm a natureza dos estfmulos e a sua arbitrarieda<strong>de</strong> para os animais. Os resultados <strong>de</strong><br />

Izm estudo <strong>de</strong> lversen, Sidman & Carigan (1985), mostrarnm que qlmndo luzes que<br />

sâo iddnticas em termos <strong>de</strong> cor, brilho, etc., sïo apresentadas em chaves diferentes,<br />

elas sâo tratadas por m acacos rhesus como sendo estfmulos diferentes. Ivçrsen e colaboradores<br />

sugerem que a localizaçâb do estfmulo d um aspecto essencial <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>fini-<br />

Wo para esses animais. Os testes <strong>de</strong> simetria usuais envolvem a mudança da localizaçâo<br />

dos estfmulos nas fases <strong>de</strong> treino e teste, e talvez os resultados negativos atë agora<br />

encontrados reflitam llma limitaçâo <strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> teste, e nro uma incapacida<strong>de</strong><br />

dos anim ais.<br />

. Um estudo recente <strong>de</strong> Lpkens, Kop &Mathyjs (1988), empregou um método<br />

diferente para testar a simetria em pombos; neste estudo os estfmulos fornm apresentados<br />

sempre na m esma localizaçâo, tanto nas fases <strong>de</strong> treino como <strong>de</strong> teste. Os autores<br />

nâb encontraram nenhuma indicaçâb <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho simdtrico em pombos. Seria<br />

interessante realizar um teste semelhante com prim atas.<br />

Um a aprecial o da evidéncia disponfvel atë o m om ento, indica que a simetda<br />

<strong>de</strong> relaçöes entre estïmulos arbitro os nâb ë algo que po<strong>de</strong> ser inequivocnmente<br />

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