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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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ESQUEMAS DE REFORCAMENTO<br />

IJGIA M AIUA DE CASTRO MARCONDES MACHADO<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Slo Paulo<br />

Em primeiro lugar sinto-me pouco à vonta<strong>de</strong> com o tftulo do Worl hop: em<br />

vez <strong>de</strong> avanços recentes e <strong>de</strong> novos problemu e soluçöes, eu me proponho a falar sobre<br />

reflexœ s e perspectivas na érea <strong>de</strong> pesqulsa em esquemas <strong>de</strong> reforçamento. Feito o<br />

reparo, vamos 1é.<br />

Quando a pesquisa em esquemas <strong>de</strong> reforçamento começou a ser executada,<br />

ela ocupou lxm papel extremamente importante para o pröprio estabelecimento da<br />

Anzise Experimental do Comportamento. A m squisa em esquema m ava <strong>de</strong> um nmbiente<br />

simples e padronizado e <strong>de</strong> lxma resposta arbitrfria, exatnmente as ferramentas<br />

propostas pela A.E.C. Ainda assim , podia mostrar o surgimento e a matmtençâo <strong>de</strong><br />

comportamento complexo. A malor prova diso estï na obra pioneira <strong>de</strong> Ferster e<br />

Skirmer (1957). O livro enciclopëdido <strong>de</strong> Ferster e Skinner (1957) clmpriu muitos<br />

propösitos, entre os quais:<br />

- <strong>de</strong>ixou claras as caracterfsticas do comportamento operante, por oposiçâb<br />

ao respon<strong>de</strong>nte e ao instintivo, quando mostrou a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> padrGes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sem -<br />

m nho que podinm ser un'iversalmente produzidos pela progrnmalo das conseqûdncias;<br />

- pennitiu a gèneralizaçéb do efeito <strong>de</strong> reforçadores diferentes e sujeitos diferentes,<br />

dando o mo<strong>de</strong>lo para comparaçâo;<br />

- permitiu uma <strong>de</strong>monstraçâb <strong>de</strong>finitiva do <strong>de</strong>lineamento do sujeito como<br />

seu pröprio controle;<br />

- <strong>de</strong>ixou claro o po<strong>de</strong>r das contingdncias atuais, mostrando a reversibilida<strong>de</strong>'<br />

do <strong>de</strong>semm nho em situaçöes sucessivas diferentes. '<br />

Vârias linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento se abrirsm a partir do trabnlho pioneiro<br />

<strong>de</strong> Ferster e Skinner, com o mostram unanimente todos os revisores e crfticos da<br />

frea (Morse, 1966; Zeiler, 1977, 1979, 1984). Des<strong>de</strong> entfo, a m squisa em esquemas<br />

nâb tem diminufdo <strong>de</strong> ritm o e entusiasmo, em que m sem avaliaçöes em contrârio <strong>de</strong><br />

alguns pesquisadores. .<br />

Entre as vérias direçöes que tomaram as m squisas em esquemas, po<strong>de</strong>m os<br />

encontrar, acho, tr:s agrupamentos mais gerais. Havia pesquisas que proclzravnm<br />

apenas gerar padröes, havia pesquisas que utilizavam o eskuema como linha <strong>de</strong> base e<br />

havia pesqtlisas que procuravam enten<strong>de</strong>r o <strong>de</strong>sempenho gerado pelos esquemas.<br />

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