19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

655<br />

to ou teoria. E entâo o exercismo do viës valorativo d bmcado alhuresy.numa traduWo<br />

operatiu do apego ao fato: na tecnologa do controle exaustivo das variïveis. Agora<br />

a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> ao factual ë garantida <strong>de</strong> dois modos. Primeiro, o critërio <strong>de</strong> existdncia <strong>de</strong><br />

1xm evento se aliena: nâo d mais o experimentador que categoriza um certo evento<br />

como resposta e suas variaçöes como funWo <strong>de</strong> alteraWes em dada condilo nmbiental.<br />

Um temm rizador <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> quando certos eventos ocorrem como efeito. ou conseqYncia<br />

<strong>de</strong> certo àto <strong>de</strong> sujeito e esse ato ê <strong>de</strong>fmido pelas alteraWes ffsicas que produz<br />

e cuja ocorrdncia ë automatiemmente registrada e relacionada a eventos-ulteriores<br />

ou resultantes. A resposta po<strong>de</strong> ser o <strong>de</strong>sloamento para baixo, <strong>de</strong> uma alavanca<br />

atd operar 1tm cizcuito eldtrico que liga um interruptor e <strong>de</strong>rrama uma pelota <strong>de</strong> ra-<br />

Wo. O viës da valorizaWo implfdto no recortaz o que d umR resposta e qlmndo ela<br />

é reforpda estada, assim, conjtrado. Se 1:m ato parecido nâo operar o interruptor<br />

nâo serâ llmn resposta e com isso se elimina contelidos interpretativos ou m lorativos<br />

nas categorias adotadas paças â meemnizalo do proceso <strong>de</strong> seledonar categorias<br />

na obserm lo. Um segtmdo recm so para expurgar o mëtodo seria a adoçâo do<br />

controle exercido pelo nmbiente (experimental ou natural) como critdrio <strong>de</strong> circunscriWo<br />

do objeto da psicolosa.<br />

Como notnm Schwartz e lzcey (1988), certos comportamentos ou <strong>de</strong>semm<br />

nhos humanos como a criativida<strong>de</strong> ou o raciocfnio po<strong>de</strong>m resultar <strong>de</strong> llrruq gnmn<br />

praticamente ilimitada <strong>de</strong> fatores ambientais, o que implica a <strong>de</strong>squalificaçâo <strong>de</strong>sses<br />

comportnmentos como objeto <strong>de</strong> estudo, pois aquele conjunto ilimitado <strong>de</strong> variâveis<br />

nâo d pasfvel <strong>de</strong> controle. O controle como critdrio <strong>de</strong> <strong>de</strong>fmiWo do comportamento<br />

ou do objeto da psicolosa tem outra <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>: o conjunto <strong>de</strong> fatores que<br />

produz uma discriminalo <strong>de</strong> cores po<strong>de</strong> nâo ser o fmico capaz dç produzf-la. Assim,<br />

o critërio objetivista do controle nâo sö seledona e iconstiôi o comportamento<br />

levado em conta mas exclui as teorius alternativas à teoria fundada no controle . Conströi-se<br />

o mundo <strong>de</strong> modo a validar a teoria que mnls se comprom com tal critërio ,<br />

œ m o risco <strong>de</strong> a teoria ter sua valida<strong>de</strong> limltada ao mtmdo refeito J# hoc.<br />

Ja Honig (1966) aflrmava, insuspeito, que o mëtodo cria os eventos e dirige<br />

os rumos da ciência, compreendida a teoria. Sô que agora se corre o risco <strong>de</strong> teorizar<br />

sobre artefatos (ou a partir <strong>de</strong>les). , '<br />

Se o controle experimental <strong>de</strong>termlna o que 6 comportamento, qllnl o agente<br />

do comportamento? Quem se comporta? Para os a<strong>de</strong>ptos da Anflise Experimental,<br />

em fltima anlrliRe quem se comporta d o nmbiente agindo sobre o patrimônio genëtico<br />

e gerando alterames no orgnniqmo ou no pröpriq nmbiente, atravds <strong>de</strong> aW es do<br />

OrgRnlKm o .<br />

Uma <strong>de</strong>mosntralo ou pesquisa sobre a efidcia da medidna alopdtica que<br />

<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rasse as curas por recmsos homeopfticos por serem ilegftimos ou inexplidvekq<br />

objetivamente, certnmente confirnun'a a çfverda<strong>de</strong>' da efiecia (supedor) da<br />

terapia alopâtica. Como pon<strong>de</strong>rnm Schwnrt? e ucey (1982), qualquer pesquisa na

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!