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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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A PREVENCAO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM<br />

M QUELSOUZA IDBO GUZZO<br />

Pontiffda Universida<strong>de</strong> Catölica <strong>de</strong> Campinas<br />

Este artigo tem como objetivo renetir sobre a prevençâo dos problemas <strong>de</strong><br />

aprendizagem através da anélise <strong>de</strong> trds nfveis <strong>de</strong> intervençfo preventiva.<br />

Consi<strong>de</strong>ra a importância do <strong>de</strong>senvolvinento <strong>de</strong> progrnmas <strong>de</strong> prevenWo primxria,<br />

secundfria e tercio w junto à situaçâb educacional, como a soluWo mais vifvel<br />

para o controle do fracaso escolar e a promoWo da saû<strong>de</strong> mental nas escolu.<br />

A questïo do fracasso escolar, amplnmente discutida por profissionais e professores<br />

envolvidos com a educaç:o, aponta para aspectos bastante controvertidos dos<br />

problemas <strong>de</strong> aprendizagem .<br />

Criançap que nâb conseguem apren<strong>de</strong>r, sfo i<strong>de</strong>ntificadu por seus professores,<br />

como porta d oras (t edificulda<strong>de</strong>s<br />

ou mesmo distkbios <strong>de</strong> aprendizagem e, por nâb<br />

acompanharem as expectativ% em relaçâo ao <strong>de</strong>senvolvimento acaddmico, sâb marsnalizadas<br />

do processo <strong>de</strong> escoladzaçïo.<br />

Esta margnalizaWo que frequentemente vem ocorrendo nas salas <strong>de</strong> aulu,<br />

resulta da impot:ncia do professor em resolver as situaçöes <strong>de</strong> s'eu cotidiano ,tendo<br />

em vista estar a escola <strong>de</strong>sprovida, '<strong>de</strong>ntre outros, <strong>de</strong> elementos técnicos para auxililo<br />

na i<strong>de</strong>ntificaçâb, acompanhamento, ou apoio pedagögico. (GUZZO, 1987).<br />

M dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem nas escolas brasileiras v:m superando as estatfsticas<br />

mundiais referentes ao problema, esten<strong>de</strong>ndo-se etapas iniciais do primeiro<br />

p'au, <strong>de</strong> escolas ofkiais para outru séries, tnmbdm <strong>de</strong> escolas particulares. Em todo<br />

mundo, recorrendo-se a revisâb apresentada por TARNAPOL E TARNAPOL (1981),<br />

os problemas <strong>de</strong> aprendizagem v:m sendo encarados como uma priorida<strong>de</strong>, sendo<br />

<strong>de</strong>scritas na literatura estratëgias especiais <strong>de</strong> conhecimento e controle, as quais envolvem<br />

trabnlbos multiprofisionais em diferentes nfve ' is <strong>de</strong> atuaçâb.<br />

Segundo a literatura disponfvel uma cifra nâb superior a 10% representa<br />

crianças em ida<strong>de</strong> escolar, que possuem comprometimentos mais graves, os quais imm<br />

<strong>de</strong>m o <strong>de</strong>senvolvimento acaddmico em situaçâb regular .necessitando, portanto, <strong>de</strong><br />

centros especializados ou sistemas especiais <strong>de</strong> ensino.<br />

Nestas condiWes, o que dizer <strong>de</strong> xzma profesora alfabetizadora, que <strong>de</strong> tlinta<br />

e cinco alunos aponta <strong>de</strong>zoito com o t'm rtadores'' <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem e<br />

os encnminha para uma avalialo especializada? Sem instrumentosy'<strong>de</strong>spreparada para<br />

reconhecer caracterfsticas individuais <strong>de</strong> seus alunos, pressionada por 1lm trabnlho docente<br />

com pobres e escassos m ateriais, esta professora toma a iniciativa dp csminho<br />

mais ficil, mais ripido na tentatiu <strong>de</strong> receber orientaçôes para sua pro ca docente.<br />

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