19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

FAMIYIA E PRATICAS DE EDUCACAO DA CRIANCA E DO<br />

A DO LESCENTE<br />

ZELIA MARIA MENDES BIASOLI ALVES<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo<br />

REGINA C LENA LIMA CALDANA<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo<br />

MARIA X LENA GALVXO FREM DIAS DA SILVA<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista<br />

A prftica <strong>de</strong> educaçâb da criança e as preocupaçöes com seus possfveis efeitos<br />

sâo tem as caracterfsticos do tçnosso tempo'' - final do sëculo XX. Cumpre-se, <strong>de</strong> certa<br />

forma, o que a sociöloga Ellen Key previu: <strong>de</strong> que este seria o século da criança e a<strong>de</strong>ntra-se<br />

no que esté sendo chamado <strong>de</strong> tëpoca do filiarcado' (Herbert, 1974, Grûnspun<br />

&Grfinspun, 1984). ,<br />

Por outro lado m antëm-se, sem muitas alteraçöes, o fato <strong>de</strong> que a vida em<br />

grupo das pessoas est; nas socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas e em <strong>de</strong>senvolvimento, predominantemente<br />

estruturada em fam lias (extensas ou nucleares); e cabe a estas o levar as<br />

geraçöes mais novas a adquirirem os padröes, valores e normas do seu grupo social.<br />

Assim , criou-se uma condiç:o favorfvel para que este perfodo da histöria esteja<br />

voltado para lma anélise <strong>de</strong> como se processa o contato dps adultos com as crianças<br />

e <strong>de</strong> quanto e como çtas geraçöes mais velhas se preocupam e cuidam dos que v:m<br />

vindo''<br />

E c 1 aro que os pa is , ao assumirem a tarefa <strong>de</strong> criar e educar sua prole estâo,<br />

por princfpio, asslmindo ttma preocupaçâo com o seu çhir-a-ser'' e vlb por todos os<br />

meios <strong>de</strong> que dispöem, procurar atingir o objetivo <strong>de</strong> ter levado a efeito uma socializaçâo.<br />

correta - ter transmitido ao filho, na su> totalida<strong>de</strong>, o cödigo <strong>de</strong> normas que o<br />

integraré ao mundo adulto como pessoa responsâvel e produtiva.<br />

Por outro lado h; adultos na atualida<strong>de</strong> que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terem mergulhado<br />

flmdo nessa tarefa <strong>de</strong> socializador durante anos, sentem-se profundamentù <strong>de</strong>sgostosos<br />

com a maneira como se comporta seu filho jovem, o que equivale a questionar o çeproduto'<br />

do tipo <strong>de</strong> educaçâo que <strong>de</strong>ram (Colange, 1986).<br />

Paradoxalmente assiste-se a alguns autores colocando que as geraçöes mais velh<br />

asten<strong>de</strong>m<br />

a sentir que a pröxim'a é pior e a expressar a preocupaçâo com a 'tquebra''<br />

entre os valores que elas t#m como pais e dqueles expresos por sua prole (Ruter,<br />

1975).<br />

A realida<strong>de</strong> m ostra, sem dflvida, muitas facetas diferentes dos pais. Ora um<br />

<strong>de</strong>leite total quando t#m (ou percebem) eviddncias <strong>de</strong> que cumpriram bem sua ftm-<br />

95

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!