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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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com eles como seres hlzm anos. Em geral, os pacientes tornam-se fisicamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

e alguns nTo aceitam o fato <strong>de</strong> precisar dos outros para faarem aquilo que antes<br />

faziam soziO os. Conftm<strong>de</strong>m in<strong>de</strong>m nddncia com matudda<strong>de</strong>-para eles, necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ajuda po<strong>de</strong> significaz regresfo. A eqtlim <strong>de</strong> assistdncia <strong>de</strong>ve ajudi-los a m rceber que<br />

maturida<strong>de</strong> incllzi capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitar mudanp s e respon<strong>de</strong>r às novas situaçöes <strong>de</strong><br />

forma a trazer menos sofrimento. Eles podtrfo entIo gozar da situaWo pdvilegada<br />

<strong>de</strong> receber ajuda daqueles que renlmente se importam com eles.<br />

Em Sro Francisco, dda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> h; maior concentraçâb <strong>de</strong> aiddticos nos<br />

E.U.A., 28% dos pa<strong>de</strong>ntes sobrevivem 2 anos ou m ais <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> confirmada a doença.<br />

Em 1985 apenas 14% dos pacientes viviam por mais <strong>de</strong> dois anos.<br />

O resultado principal <strong>de</strong>sse aumento na perspectiva <strong>de</strong> vida ë que os pacientes<br />

nâb se preparam mais para morrer, mas para viver com AIDS. E nâo é fâcil viver com<br />

AIDS. A epi<strong>de</strong>mia tem provocado mêdo e discriminaç:o. Alëm <strong>de</strong> ser llma doenp<br />

transmisfvel, que conduz à morte, os pacientes com AIDS fazem parte <strong>de</strong> grupos jâ<br />

naturalmente marsnalizados m la so<strong>de</strong>da<strong>de</strong>, pois em sua gran<strong>de</strong> maioria sTo homossexuais<br />

ou lzsuârios <strong>de</strong> drogas injetiveis. A socieda<strong>de</strong> rejeita o paciente e este teme as<br />

m ssoas ou.o que elas representam : a discriminaçfo e o consequente abandono.<br />

Os indivfduos infectados po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem m anter a sua inserl o social, fami-<br />

11% e profissional.<br />

Por tudo iso que foi dito se justifica o trabalho do profisional <strong>de</strong> Sati<strong>de</strong><br />

Mentaljtmtamente ao paciente <strong>de</strong> AIDS.<br />

Esses profissionais <strong>de</strong>vem se manter informados sobre AIDS, e principalmente<br />

sobre as formas <strong>de</strong> contigio, p' ara po<strong>de</strong>rem aten<strong>de</strong>r ao paciente livres <strong>de</strong> temores<br />

sem fundnmento. Observando-se as condiçöes a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> higiene para qualquer<br />

atendimento, nâb hâ riscos <strong>de</strong> contaminaçâb.<br />

No aconselhamento, o indivfduo <strong>de</strong>ve ser motivado a modificar os comportamentos<br />

ligados à transmissâb, para que e1e nâb transmita e nâo se reexponha ao<br />

vfrus IIlV . h <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da existdncia <strong>de</strong> m anifestaçöes clfnicas, o indivfduo infectado<br />

po<strong>de</strong> transmitir o vfrus. '<br />

O M inistzrio da Saû<strong>de</strong>, atravës <strong>de</strong> seu coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Sali<strong>de</strong> Mental e AIDS,<br />

o psiquiatra Lufs Antonio Ervolino e a psicöloga Am élia Carvalho e Silva, ambos presentes<br />

nesta mesa, vem promovendo em todos os estados do Brasil treinamentos em<br />

Aconselhamento SIDA/AIDS para a equipe <strong>de</strong> assistdncia. Estre treinamento foi consi<strong>de</strong>rado<br />

o melhor entre os vinte t seis pafses participantes da rmmiNo da OM .S., no<br />

m:s <strong>de</strong> setembro p.p., em Genebra. A Amdlia ir; fala.r sobre este treinamento, que tem<br />

como base a emoçâb, atingndo basicamente a esdncia do ser hlmano.<br />

Foi na ocasi:o em que fui treinada em Sâo Paulo que tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

conhecer vâriis colegas que trabalham com Am S, e tom ar portanto conhecimento <strong>de</strong><br />

que h; muitas psicölogas envolvidas com esse trabalho, fato que muito me alegrou ,<br />

pois a troca <strong>de</strong> exm riências sempre d m uito p atificante e necesso a.

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