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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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rem modificaçöes no smbiente organizacional ou bxtemo. As quatro primeiras razöes<br />

sâo fundamentalmente administrativas e instrudone . A tm ima implica nlzma linalida<strong>de</strong><br />

mais polftica. O estfgio da avalialo d a oportunida<strong>de</strong> para po<strong>de</strong>rmos discutir os<br />

treinnm:ntos e seus eventlais papéis na mudanp orgnnizacional e social.<br />

A avaliaç:o po<strong>de</strong> ser formativa e somativa, em ftmçâo <strong>de</strong> seus propösitos e do<br />

momento em que é realizada. A primeira ë caracterizada m la contfnua coleta <strong>de</strong> dados<br />

durante o processo instrudonal, a ftm <strong>de</strong> obter informaçöes que indiquem as correçöes<br />

a serem nele efetuadas. Na avaliaçâo somativa, o objetivo é obter informaçöes sobre<br />

1m treinamento j; <strong>de</strong>senvolvido, visando verificar seus efeitos. Em muitos sistemas <strong>de</strong><br />

avaliaçfo essa separaçïo conceitual é diffdl <strong>de</strong> ser feita.<br />

A avaliaçfo form ativa precisa firmar-se em teorias instrucionais. A som ativa,<br />

alëm <strong>de</strong>ssas, <strong>de</strong>ve se apoiar tnmbdm em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> compreensâb das realida<strong>de</strong>s administrativa,<br />

econômica e social. A literatura espednlizada tem sido prödiga na apresentaçâb<br />

<strong>de</strong>.mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> avaliaçâb, como po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>dlzido a partir do trabalho <strong>de</strong> revisâb<br />

<strong>de</strong> Dutra (1984).<br />

No contexto que ora propomos, a avaliaWo precisa ter, como seus pressupostos,<br />

os princfpios adotados no planejamento instruçional. Dese modo, as variâveis<br />

a serem mensuradas necessitnm estar impregnadas, por exemplo, com as caracterfsticas<br />

do mo<strong>de</strong>lo mado para a formulaçfo <strong>de</strong> objetivos, da taxonomia <strong>de</strong> aprendizagem<br />

utilizada e do enfoque adotado no <strong>de</strong>senvolvM ento das estratdgas instrucionais.<br />

Contudo, m uitas vea s é predso adicionarmos variiveis oritmdas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

teöricos psico-sociais, mais a<strong>de</strong>quados para avaliar o <strong>de</strong>sempenho no cargo (14'ma,<br />

Gorges-M dra<strong>de</strong> e Vieira, 1988) ou mudanças organizacionais, e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los söcioeconômicos,<br />

para medir o valor final do treinamento tévila, Borges-M dra<strong>de</strong>, Irias e<br />

Quirino, 1983).<br />

A profusâb <strong>de</strong> uriveis <strong>de</strong> avaliaçâo po<strong>de</strong> confundir o prohssional, se n:o<br />

houver um mëtodo sistem âtico para organizi-las e para <strong>de</strong>tinir, antes mesmo da coleta<br />

<strong>de</strong> dados, as relaçGes esperadas entfe elas. Um <strong>de</strong>sses mztodos propöe que os aspectos<br />

> avaliar sejnm <strong>de</strong>fmidos e classificados a partir <strong>de</strong> cinco (Borges-M dra<strong>de</strong>, 1982a) ou<br />

seis (Hma e Borges-Andra<strong>de</strong>, 1984) categodas prë<strong>de</strong>finidas <strong>de</strong> varifveis.<br />

A avaliaçfo, em nossa opiniâb, d oporbmida<strong>de</strong> para apren<strong>de</strong>rm os sobre o<br />

treinnmento (Borges-M dra<strong>de</strong>, 1982a). Certas <strong>de</strong>scobertas feitas durante a avaliaçâo,<br />

acerca. das condiçöes esm cfficas sob as quais os sistemas instrucionais funcionam e<br />

sobre as interaça s existentes entre elas, <strong>de</strong>vem ser sistematizadas e compartilhadas<br />

com outros proflssionais, para que avance o conhecimento sobre a tecnologia <strong>de</strong><br />

treinam ento. ' , .<br />

Nâb po<strong>de</strong>mos nos esquecer que a :t. . . selelo das caracterfsticas do programn<br />

a ser avaliado é <strong>de</strong>terminada por ltma conceptllplizaçfo explfcita do progrnma em<br />

termos duma teoria, llm a teoria que preten<strong>de</strong> explicar com o o programa produz os<br />

efeitos <strong>de</strong>sejados' (Fitzribbon e Moris, 1970. f nossa obrigaçâb, pois, testarmos

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