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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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514 .<br />

interaçfo enquanto categoria teörica. Um exemplo <strong>de</strong>ssa distinçâb se encontra em<br />

Branco er al. (no prelo), on<strong>de</strong> o termo interaçâo é uado nos dois sentidos, com implicaWes<br />

bem diferenciadu: tfuxo <strong>de</strong> interaçöes', tal como consta do tftulo do trabalho,<br />

e ë usado em outros m omentos do mesmo, é llma categoria teörica, referente ao<br />

processo <strong>de</strong> regulaçïo hipotetizado; enquanto a categoria qnteraçfo', parte do 'sistema<br />

<strong>de</strong> categorias proposto, é 1xm conceito <strong>de</strong>scritivo.<br />

J. Categorias fa/m- e fafer-fadfvfdlzlf& ?w andlise <strong>de</strong> fafemfse,<br />

Uma questâo associada, e <strong>de</strong> certa forma <strong>de</strong>coz'rente da anterior, mas <strong>de</strong>corrente<br />

principnlmente da proposta <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> t'interaçâb ' como categoria teörica , se<br />

refere ao tipo <strong>de</strong> sub-categorizaçfo proposto para a <strong>de</strong>scriç'o e nnu se dos eventos<br />

interacionaks. No tlso proposto do termo, a interaçâo ë um evento que ocorre entre<br />

indivfduos, e nâo nos indivfduos. Em princfpio, portanto, e1a n:o po<strong>de</strong>ria ser a<strong>de</strong>quadamente<br />

<strong>de</strong>scrita com b%e em categorias referentes ao comportamento <strong>de</strong> um dos parceiros,<br />

<strong>de</strong>fmidas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do com portamento do outro. O tipo <strong>de</strong> categoria<br />

a<strong>de</strong>quado seria aquele cuja <strong>de</strong>finiçro envolve a consi<strong>de</strong>raçfo <strong>de</strong> ambos os parceiros,<br />

e/ou <strong>de</strong> relaçöes entre seus comportamentos (cf., por exemplè, Camaionis 1980; Branco<br />

et al., no prelo). Esta proposiçfo é fâcil <strong>de</strong> se aplicar no caso <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> categorias<br />

bmseados no que se po<strong>de</strong> chamar <strong>de</strong> çtdimensfo estrutural' da interaWo, ou seja,<br />

em relam es <strong>de</strong> qualquer tipo entre os comportnmentos dos parceiros - por exemplo,<br />

relaça s <strong>de</strong> semel%nnça, relaça s temporais, elc; esse 6 o caso <strong>de</strong> categorias como<br />

çinteraçro complementar' Ginteraç:o simëtrica'' etc. Nos sistemas <strong>de</strong> categorias<br />

baseados primao mente no 'tconteûdo' das açœ s dos parceiros, a questïo da categoria<br />

inter-individual po<strong>de</strong> se apresentar m . nis complexa. Categorias como çïmitaWo'<br />

Gbrinquedo paralelo'' # Gcooperaçfo' 's:o<br />

claramente inter-individuais; em outros ca-<br />

sos, como êtapesâb' Gajuda' etc-, nem sempre ë claro (ou fidl <strong>de</strong> espedficar) se a<br />

categoria se refere ao com portamento <strong>de</strong> 1xm indivfduo emissor, ou se <strong>de</strong>m n<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>raWo dos dois (ou mais) parceiros.<br />

Esta é um a questïo que me parect requerer m ais reGexro e discussro. Talvez,<br />

subjacente à dificulda<strong>de</strong> que ela envolve, esteja o fato <strong>de</strong> que, embora o pressuposto<br />

bisico da idëia <strong>de</strong> interaçfo seja a idéia <strong>de</strong> regulaç:o, algo que se pusa entre indivfduos,<br />

nossa nnlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> anxliqe continua sendo o indivfduo. Um a questâo que eu me<br />

coloco - e coloco para esta discussro - é se nro seria poufvel, e até . neœ ssério para a<br />

cofnpreensâb do comm rtamento social, conseguir efetivamente tomar, como unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ano se, Nistemas sociais' como dfa<strong>de</strong>s, grupos, etc. Essa talvez seja a condilo para<br />

que se consiga renlmente utilizar a categoria Ginteraçâo B cial'' num sentido mais<br />

preciso e com m ais implicaçöes teöricas.

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