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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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esposta <strong>de</strong> fuga, se terminase o choque tâo logo e1e ocorese, ou uma resposta <strong>de</strong><br />

esquiva, se ocoirendo frente ao estfmulo neutro impedisse a apresentaWo do choque.<br />

Foram tais procedimentos que praticamente introduzirnm o estudo <strong>de</strong> com -<br />

porfnmentos i<strong>de</strong>ntificados como <strong>de</strong> esquiva, e que clazamente tinham efeitos sobre o<br />

smbiente, m as que eram discutidos basicamente em termos <strong>de</strong> associaçöes do tipo<br />

<strong>de</strong>scdta por Pavlov, ou Kja, estfmuloestfmulo. Como afirma Hernstein (1969), a<br />

ambiguida<strong>de</strong> existente no procedimento bâsico resultou mlma complicaçâb correspon<strong>de</strong>nte<br />

na explicaçâo <strong>de</strong> esquiva, colocando a noçâb <strong>de</strong> contiguida<strong>de</strong> como central.<br />

A partir da dëcada <strong>de</strong> trinta, m uitos experimentos passazam a ser realizados na tentativa<br />

<strong>de</strong> resolver essa ambiguida<strong>de</strong>. Schlosberg (1934) fez 1lm experimepto em que pela<br />

primeira vez os dois procedimentos - fuga e esquiva - foram programados e analisados<br />

em separado. Com a publicalo do trabalho <strong>de</strong> Brog<strong>de</strong>n, Lpman & Culer (1938),<br />

o estudo <strong>de</strong> esquiva passou à ser consi<strong>de</strong>rado como ltma irea <strong>de</strong> investigaçâo e nâo<br />

mais como ltma variante do condicionamento reflexo. Em seguida, os trabalhos <strong>de</strong><br />

Mowrer viernm a trazer mais rermnmento metodolögico, nâo somente pel% anl ses<br />

dos parâmetros temporais envolvidos no pareamento dos estfm ulos, mas pela anélise<br />

precisa da contingéncia' <strong>de</strong> fuga . Isso resultou m lma mudança a nfvel conceitual e na<br />

formulaçâb da teoria dos dois fatores em ejquiva, que explica a aprendizagem <strong>de</strong><br />

esqtliva como resultado da operwâb <strong>de</strong> relaçöes resjostas-conseqûdncias as quais se<br />

sobrepöem relaçGes estfmulo-estfmulo. Ou seja, numa simaçâo <strong>de</strong> aprendizagem na<br />

caixa <strong>de</strong> condicionamento com ' dois compartimentosy' a resposta' <strong>de</strong> correr <strong>de</strong> um<br />

compartimento para outro era aprendida inicialmente corio resultadu da contingência<br />

<strong>de</strong> fuga, eni que era fortalecida pelo tdrmino do choque. Posteriormente, <strong>de</strong>vido aos<br />

mecanismos pavloviahos envolvidos na associaçfo do choque com o estfmulo coàdicionado,<br />

a resposta p%sqva a jer emitida na presenp <strong>de</strong>sse estfmulo e antes do choque.<br />

De acordo com Mowrer, a resposta <strong>de</strong> esquiva era mantida como fuga do estfmlzlo<br />

'<br />

' condicionado qtte se .tornava provocador <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> . , . . . .<br />

'<br />

Assim , passou-se a consi<strong>de</strong>rar mais clarnmente que ejquiva nâb era resultante<br />

exclusivnmente <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> condicionamento reflexo, mas que envolvia llma<br />

interaWo entre dois tipos <strong>de</strong> processos. Porëm, foi a introduç:o <strong>de</strong> um outro pröcedilento<br />

<strong>de</strong> esquiva - a esquiva nâb sinalizada <strong>de</strong> Sidman - que permitiu zxma maior<br />

precisâo na progrnmaçâb das contingéncias respostas-conseqûênci% , na medida em que<br />

nâb utilizava a estruttlra do mëtodo <strong>de</strong> Pavlov com tentativa <strong>de</strong>finidas pela apresenta-<br />

Wo <strong>de</strong> estfmulos condicionado e incondicionado. Mas, mesmo asim a interaçfo entre<br />

os dois tipos <strong>de</strong> condicionamento foi utilizada para a disclxssâb dos resultados, naf medida<br />

em que Sidman (1953) consi<strong>de</strong>rava que numa situaçâo <strong>de</strong> esquiva, qualquer coisa<br />

que o animal fizesse, com exceçâo da resposta <strong>de</strong> pressâb à barra, era pareada com o<br />

choque elétrico. Desse modo, por condidonamento pavloviano, esses comportamentos<br />

adquiriam as proprieda<strong>de</strong>s aversivas do choque. Observa-se a manutenWo <strong>de</strong> argu-<br />

'<br />

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