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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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36<br />

Acho que a pan<strong>de</strong> mudança no uso instrumental dos esquem as foi que e1e<br />

passou <strong>de</strong> uma abordagem orientada para o método para ljma abordagem orientada<br />

para o problema (Neuringer, 1984). Este pesquisador, embora proponha a dicotomia,<br />

nâb reconhece que a pasagem jâ esteja completada, mesmo assinalando a mudança <strong>de</strong><br />

Ilm carfter auto-voltado (nigrown nature) da pesquisa om rante para 'Ima amplialo<br />

que engloba teorias, aplicaçâb e forinulaçâb <strong>de</strong> m o<strong>de</strong>los matemâticos . (0 problema da<br />

resistência <strong>de</strong> Neuringer d que ele postula a 'necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se utilizar um critdrio <strong>de</strong><br />

aplicaçâo que nTo me parece necessirio; m lo menos , nâb imediatamente).<br />

Nessa perspectiva - orientada para o problema - esquemas <strong>de</strong> reforçamento<br />

v:m sendo extremamente empregados na pesquisa em Anâlise Experhnental do Comportamento.<br />

Acho que, contrariando Zeiler (1984), po<strong>de</strong>-se dizer que o gigante j;<br />

acordou, se é que realmente tenha chegado a adorm ecer . E acordou com a cazacterfsti-<br />

. ca que este autor <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> como significativa: estudando relaçses comportamento/<br />

ambiente m ais gerais do que as colocadas pelo pröprio esquema .<br />

Assim ampliada, a pesquisa em esquemas tem assumido fonnas diversas misturando-se<br />

<strong>de</strong> ta1 maneira que se <strong>de</strong>sdobrou em outras especializaçöes . Por exemplo,<br />

temos, no nosso simpösio, um relato <strong>de</strong> Jreas que consi<strong>de</strong>ro serem extrapolaçles da<br />

pesquisa em esquemas: o estudo <strong>de</strong> concorrentes e o estudo <strong>de</strong> comportamento induzido<br />

sâb, certnmente, estudos <strong>de</strong> esquem as <strong>de</strong> reforçamento .<br />

Consi<strong>de</strong>rando essa perspectiva, a pesquisa em esquemas ainda é o conjunto<br />

mais importante em Anâlise Experimental do Com portamento . Fiz um levantam ento<br />

dos artigos publicados em quatro volumes do HEAB - 41 , 42, 43 e 44, correspon<strong>de</strong>ntes<br />

a 1984 e 1985. Meus dados mostram que 60 ,7% das pesquisas se referem a<br />

esquem as, usandozos como instrum entos ou mesm o investigando padröes . Em term os<br />

<strong>de</strong> tendJncias, pu<strong>de</strong> perceber um uso constante <strong>de</strong> esquemas como recursos e do <strong>de</strong>sempenho<br />

em esquem as com o dado para o estudo <strong>de</strong> variâveis <strong>de</strong> vârios interesses .<br />

Esses vârios interesses me pareceram realmente diversificados , incluindo pesquisa <strong>de</strong><br />

temas consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> importM cia etolö#ca e cognitivista e <strong>de</strong> importância para<br />

form tlaçöes teöricas. Como salienta Michael (1984) os aspectos metodolögicos que<br />

caracterizam a Anâlise Experimental do Comportnmento - comparaçöes inter sujeitos,<br />

inspeçâb visual x testes <strong>de</strong> significância; orientaçâb para <strong>de</strong>scriçâb x orientaçâo para a<br />

teoria - sâb logicamente b%tante in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes tms dos outros . Acho que estamos<br />

usistindo a uma reorganizaçâo na hierarquia <strong>de</strong>stes aspectos.<br />

Gostaria, finnlmente, <strong>de</strong> comentar algumu propostas especfficas que consi<strong>de</strong>ro<br />

caracterfsticas das tendências predominantes atualmente na pesquisa em esque-<br />

mas e que dâb o tom dos pröximos <strong>de</strong>senvolvimentos .<br />

' '<br />

Em primeiro lugar, a proposta da sfntese comportamental , feita por Catania<br />

(1983, 1984). Embora nâb se prenda à ârea <strong>de</strong> pesquisa em esquemas, a proposta certamente<br />

usa esquem as com o instrumentos e a irea certamente se benelkia com a proposta.<br />

Catania (1983) propôe como estratdgia para uma ç'cidncia efetiva do comporta-

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