19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

'<br />

588<br />

que nâb aprofundava p exame <strong>de</strong> suas emocöes. ' - ' N sei ' entf, o par'a > psicoterapia = a1-<br />

.<br />

tica <strong>de</strong> grupo .j (j - j z , o'<br />

, com 1 sesâb semanal, <strong>de</strong> 64 minutos e uraç o. grupo : aberto e<br />

nâb homogêneo, neste perfodo <strong>de</strong> tempo j; passaram aproximadamente pelo grupo<br />

uns 25 pacientes, predominantemepte do sexo feminino.<br />

t chegado entâo o inom ento dç paksarmos à lma visâo psicodina ica do<br />

atendimento e talvez do Ambulatörio da Dor. '<br />

Recebo ks vezes um paciente paja entrar no grupo, com o comentlrio <strong>de</strong><br />

quem o encaminha: ççMas olha, e1a tem uma dor m esmo'' ou êçAcho que você vai ter<br />

trabalho, esta paciente ë terrfvel''. Seleciono estas 2 frases para otientar-ine em dois<br />

ms P ectos a <strong>de</strong>senvolver: '<br />

, 1 o ' ' .<br />

. - a crença do prbfissiônàl rïa queixa do seu paciente;<br />

2 o ' ' '<br />

. . - a situaç:o contra-transferencial.<br />

A dor que o paciente se qùeixa e1e realmente a sente ou apenas diz sentir?<br />

. ' . ' ' '' '-'<br />

'<br />

1m fingido ekte jujeito que me procura, e' ao examinâ-lo nâb encontro çknada' t1 ue<br />

justi/que sua queixa? '<br />

. . . '<br />

. . .<br />

Em vérias sessGes ouço a voz <strong>de</strong> çtmeus'' pacientes irados dizerem :tDr. Fulano<br />

disse que eu nâb tinha nada, que era psicolögico'' ou entâo EtO oùtro mëdico achou<br />

qus eu nâb tinha nada, <strong>de</strong>ve ter penjado que eu mentia, e entâb fne mandou para câl''<br />

No Amblzlatörio, para teriar diminuir esta dicotomia corpù/iv hte e tentar<br />

compreen<strong>de</strong>r ' ou se fam iliarizar' com o processo <strong>de</strong> representaçâo mental <strong>de</strong> 1zm pro-<br />

. -<br />

'<br />

-'<br />

.<br />

.<br />

.<br />

.<br />

blem a ffsico ou seu caminho inverso 1lm conflitù emöcional com uma g re'presentaçâb<br />

somâtica (penso que estas coijas sâp simultâneas), os colegas anestesiologist% colocaram-se<br />

com o observadores do grupo. analftico por um perfodo <strong>de</strong> aproximadamente<br />

1 >no e m eio.<br />

. '<br />

. ' ' ' : 7 ' ' '<br />

Nâb havia lzma rigi<strong>de</strong>z na posiçâb <strong>de</strong> observador, às vezes eles emitiam opiniöes<br />

sobre o que ali se passava. Ao final da sessro nos reunfamos, inicialmente à guisa<br />

<strong>de</strong> tomarmùs um cafezinho (<strong>de</strong> sabor duvidoso no hospital) e discutfamos os aspectos<br />

transfyrenciais e contra-transfeienciais da sessâb. Posteriomente, assumimos o interesse<br />

<strong>de</strong> discutir aà sessöes, com ou sem café, e aumelitai o c6rlhecimento sobrç aquele que<br />

.7 .t ; .' . .<br />

nos procurava para tratar <strong>de</strong> seus sofrimentos e sto foi feito sistemàticaménse. ,<br />

' : ' A sim, pàssou-se a çagùeritar' ùuè era dor aquila queixa que n:o tinha com-<br />

. x . . . .<br />

@ . . . ' 't . I 2 . ponente orgnnlco claro.<br />

Pelo que obsel'vo hoje, a etizipe èsté mudando a posiçâb <strong>de</strong> Eçagueritar' jara a<br />

<strong>de</strong> ç ace itar' que é dor a q uilo jara' o qual n' âb encon'tramos substrato orgânico .<br />

Esta mudânça nâb vem por acaso e teni conseqtibncias. Estès pàcientej com<br />

. f ' . . ' .) ' . t .<br />

dores crônicas e diffcil manuseio passam um a gran<strong>de</strong> hostilida<strong>de</strong> ora velada? ora nâo ,<br />

. . r - x . ; g. - . . ' ..<br />

Para<br />

o mëdico e <strong>de</strong>ixa no àr 1lm 'sihtiniento <strong>de</strong> impotência dlzrfssimo <strong>de</strong> sé aceitar a<br />

priori. Penso que talvez aqui # origem da <strong>de</strong>cisâb <strong>de</strong> incaminhâ-los ao Ambulatörio da<br />

Dor, e <strong>de</strong>ntro do Ambùlat6rio pbrb min'i (màs e <strong>de</strong> mifn, pàia ùn<strong>de</strong>?).<br />

Nâ'o fui o psicoterapeuia da Equipe Médica,' pordm percebo ao longo <strong>de</strong>stes

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!