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j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

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177<br />

O estado <strong>de</strong>presivo tanto altera diretnmente estados fisiolögcos, como tambdm<br />

reduz a motivaçâo do indivfduo em se engajar em tratamentos importantes para a<br />

recuperaçâo (Knntz, 1980). . ' ' . ' . .<br />

Pesquisu t:m <strong>de</strong>monstrado a relaçâo entre nfveis altos <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressfo e baixos<br />

fndices <strong>de</strong> recuperaçâb em cM cer. .<br />

Principais crftic% sugerem que:<br />

- os mecnnismos que estabelecem ta1 relaçïo nïo sâo claros;<br />

- ta1 relalo parece variar conforme a doenp e/ou estfgio da mesma.<br />

HI - Persm ctivas nâo caue <strong>de</strong> m rsonalida<strong>de</strong><br />

O enfoque central <strong>de</strong>sta perspectiva é o efeito da doença no comportamento.<br />

TaI efeito po<strong>de</strong> ser discutido em termos <strong>de</strong>:<br />

1) efeitos biolöscos correlatos ao proceso da doençai. '<br />

2) comportamento <strong>de</strong> doente e correlatos psicolögcos da doença;<br />

3) efeitos da experidncia do indivfduo com o sistems <strong>de</strong> sati<strong>de</strong> .<br />

1 - Efeitos biolögcos<br />

Existe evidcncia que certos tipos <strong>de</strong> clncer, como leucemia e càncer <strong>de</strong> pulmïo,<br />

afetam diretamente o cérebro e o comportamento (metâstase cereàral). Estas<br />

metsstases nâb sïo <strong>de</strong>tectadas antes do infcio do tratamento. Portanto, caracterfsticas<br />

<strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>riam ser confundidas com efeitos da doença.<br />

Efeitos biolöscos indirctos <strong>de</strong> câncer no comportamento resultam <strong>de</strong> mudanças:<br />

- metabölic%;<br />

- endöcrim as; .<br />

- hematolöscas. . '<br />

Todas estas' mudanças po<strong>de</strong>m ocorer antes do diar östico ser feito (Metchel,<br />

1967). Por exemplö, tais mudanj% levariam indivfduos portadores <strong>de</strong> câncer a apre- '<br />

sentar esta d os <strong>de</strong> presivos<br />

carv terizaéos po-r <strong>de</strong>sistência, <strong>de</strong>samparo e <strong>de</strong>sesperança. E<br />

interessante notar que pacientes com câncer que apresentam mo<strong>de</strong>rados dëficits neurolögcos<br />

sobrevivem por mais tempo e sïo menos estresados do que pacientes sem<br />

déficits (Davies et a1., 1973).<br />

2 - Comportamento dœnte e corelatos psicole cos da doenp<br />

Existem diferenças individuais marcantes quanto ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> papel <strong>de</strong><br />

doente. A procma e tratamento por exemplo requer a percepçâb e o reconhecimento<br />

dos sintomu da doença por parte do indivïduo (Mechanic, 1968). Este reconheci-

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