19.02.2013 Views

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

j *@ - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

384<br />

atenWo para a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas que existem no espaço entre a re<strong>de</strong>, <strong>de</strong> lm. lado e o<br />

gnzpo <strong>de</strong> outro, e especinlmente àquela parte do contfnuo ou espaço que normalmente<br />

recebe a <strong>de</strong>scriçfo <strong>de</strong> çç<strong>de</strong>sorganizada' =. expressfo esta que é mais ilustratiu da<br />

i<strong>de</strong>ologia do comentarista do que do objeto do comentlio.<br />

A linguagem <strong>de</strong>ste espaço est; sendo gradativamente constnzfda: na lfngm<br />

ingl:s usa-se termos como Gclusters'' , G q llnqi+ oups' , 'loosely coupled systems'' . No<br />

noso trabnmo na Tavistock sobre formas alternativas <strong>de</strong> lidar com planejamento e<br />

<strong>de</strong>cisâb pûblica. na frea <strong>de</strong> ççcitizen plnnning'' comep mos a tlsar a expressâo çtagiupamentos'<br />

pela razâo que o termo nTo carrega nenhuma <strong>de</strong>llniçâo a priori e, portanto,<br />

força a pergunta çe<strong>de</strong> que tipo'; uma pergunta, em outras palayras, hwestigativa (3).<br />

Seja qlnl forem as palam s, o importante é o reconhecimento do astmto e,<br />

m ais importante ainda, nossa pouca compreènsro gistem atizada dtle . Por muito ttmpo<br />

o fenômeno organizativù tem sido relegado a llma falsa radonalida<strong>de</strong> instpxmental<br />

(4), tratado como algo meramente técnico. Ao contro o, e1e é a materializaçâo<br />

social das contradiçöes polftic% mais nmplas. . . e nös shnplesmente o jognmos no lixo<br />

do Ginformal'' e do ç'cotidiano' e com isso negnmos o nosso papel no empreendimento<br />

coletivo das ci:ncias sociais.<br />

Como, eu me pergtmto, é possfvel se.<strong>de</strong>clarar preocupado com a aWo social<br />

sem buscar compreen<strong>de</strong>r sua forma? Sem perceber que issö é um passo necessârio para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> lzma maneira <strong>de</strong> a$r que po<strong>de</strong>ria ajudar as pesoas a transformar<br />

sua consciéncia prâtica mlma conscidncia discursiva, no dizer <strong>de</strong> Gid<strong>de</strong>ns (5); <strong>de</strong> tornar<br />

a intuiçâo que se m snifesta m zma preguiça <strong>de</strong> se orgnnizar em lxma tomada <strong>de</strong> consci-<br />

:ncia das contradiçöes inerentes na açâo hltmana?<br />

Refer:nnlnq<br />

(1) Feldman-Bianco, B. (Org.). Ankopologia das So<strong>de</strong>da<strong>de</strong>s Contemporâneas - Mëtodos, Sfo<br />

Paulo, Global, 1987.<br />

(2) Cockburn, C. The Local State:Management of Cities and People, London,' Pluto Press, 1977.<br />

(3) Spink, P.K. and Hickling, A. Group bedsion Making: a call for seledivity in form and practice<br />

Rehtörio para UNESCO, Tavistock Institute, Doc. 2T 148, 1978.<br />

(4) Guerreiro Ramos, A. A Nova Cidncia das Organizaçôes Rio, Editora da FundaWo Getlilio<br />

Var # as , 1981 :<br />

' '<br />

(5) Gid<strong>de</strong>ns, A. Central Problems in Social n eory . University of Cnhfornia ; Press. 1979.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!